17 de dezembro de 2010

Napa Top 20!

Com toda a correria desse ano, ficou um pouco difícil manter as atualizações no Napa, mas ainda sim consegui fazer algumas pequenas e interessantes postagem de bandas que tinham a grande chance de fazer parte do Top 20 dos melhores álbuns lançados no ano de 2010. Na verdade é bem difícil escolher somente 20 bandas, tinha começado com 10 mas a quantidade de coisas boas que ouvi passava muito além desses 10, mas com muito esforço consegui separar 20. Assim alguns álbuns ficaram de fora, talvez até mereciam estar aqui, mas por um descuido ou falta de memória no momento, acabou ficando de fora.
Vamos ao que interessa;

1 - Jonsi - Go

Jonsi - Go do



2. Arcade Fire - The Suburbs


Arcade Fire - We Used To Wait


3. Belle & Sebastian - Write About Love

Belle & Sebastian - I Want The World To Stop


4. Band Of Horses - Infinite Arms

Band Of Horses - Factory


5. Fang Island - Fang Island

Fang Island - Daisy


6. The Naked and Famous - Passive Me, Aggressive You

The Naked and Famous - Punching In A Dream


7. Vampire Weekend - Contra


Vampire Weekend - Cousin


 8. Mumford and Sons - Sigh No More

Mumford and Sons - Little Lion Man


9. Local Natives - Girilla Manor

Local Natives - Airplane


10. Born Ruffians - Say It

Born Ruffian - Nova-Leigh


11. The Walkmen - Lisbon

The Walkmen - Angela Surf City


12. School of Seven Bells - Disconnect from Desire

School of Seven Bells - Windstorm


13. The Vatican Cellars - The Same Crooked Worm

The Vatican Cellars - The Same Crooked Worm


14. Freelance Whales - Weathervanes

Freelance Whales - Ghosting


15. The Black Keys - Brothers

The Black Keys - Tighten Up


16. Yeasayer - Odd Blood

Yeasayer - Rome


17. Avi Buffalo - Avi Buffalo

Avi Buffalo - Jessica


18. Gogol Bordello - Trans-Continental Hustle

Gogol Bordello - Pale Tute


19. Broken Bells - The High Road

Broken Bells - The Ghost Inside


20. Jesca Hoop - Hunting My Dress

Jesca Hoop - Whispering Light


Escrito por Fe Menezes

15 de novembro de 2010

O que é cool?


Hoje em dia está cada vez mais possível dizer que o indie esta virando pop ou seria somente uma evolução natural do estilo e de quem ouve? Bandas antigamente conhecidas como indie hoje em dia lotam estádios, são trilha sonora de video games, seriados de tv, filmes, comerciais e etc. vendendo milhões de cds e tendo fãs em tudo quanto é canto do mundo.

Veja como exemplo a banda Weezer, já fui fã incondicional (mas somente até uma determinada época) da banda e hoje em dificilmente escuto alguma coisa nova que eles têm lançado. Talvez o que estraga uma música ou banda seja a superexposição em que ela é submetida, onde quer você vá ou esteja, aquela música que você já não agüenta mais esta tocando sem parar. Ouvi um caso no rádio, onde um super fã do Weezer montou uma organização para tentar juntar alguns milhões de dólares e oferecer para banda em troca dos mesmos pararem de fazer musica e lançar novos álbuns. Segundo ele, o Weezer estaria acabando com todo o amor e admiração que ele teria pela banda com todo esse material super pop que não para de tocar nas rádios.

O importante, na verdade, é ter seu gosto independentemente se ele eh considerado cool ou não. Às vezes eh difícil de se admitir para alguém que você gosta de um som pop que esta tocando na rádio com medo do que falarão de você. Sendo assim o video abaixo fala exatamente disso, gosto da “mensagem” que ele passa, não exatamente das bandas que são mencionadas. Pena que ele não tem legenda e limita um pouco aqueles que ainda não falam inglês, mas peca para aquele seu amiguinho esperto que se esforçou um pouco mais e hoje entende inglês que ele te explica certinho, ok?


Escrito por Fe Menezes

11 de novembro de 2010

Born Ruffians


O que acho interessantíssimo em algumas bandas é quando você tem a capacidade de identificá-la rapidamente ao ouvir apenas algumas notas ou até somente através da voz característica do vocal, demonstrando assim que a banda até certo ponto é original ou pelo menos possui um estilo bem marcante.

Mesmo depois de ter lido algumas varias criticas ruins e comparações desnecessárias, concordo que Born Ruffian ainda tem muito pra desenvolver e mostrar, mas esse trio de Toronto no Canada tem demonstrado desde seu primeiro álbum (Red Yellow & Blue) lançado em 2008 e também agora com seu mais novo projeto intitulado "Say It", que estão no caminho certo. Com um som sem muitas firulas e vocal singular a banda já tem seu lugar garantido em minha prateleira.

Escrito por Fe Menezes

9 de novembro de 2010

Jesca Hoop


Com um início de carreira impulsionado por nada mais nada menos que Tom Waits, Jesca Hoop lancou a pouco seu último álbum (Hunting My Dress) mostrando mais uma vez que sua abençoada voz, composições e musicalidade continuam extremamente originais e de qualidade extrema.

Apesar de ótimos arranjos variando com bateria, guitarras, violão, sintetizadores e sua sensacional capacidade vocal, por incrível que pareça, Hoop faz um som simples e charmoso com grande complexidade emocional. O álbum Hunting My Dress eh composto somente por oito músicas sendo quase impossível escolher somente uma para postar aqui. Assim posto o video “The Kingdom” (ainda o único disponível das musicas desse álbum) e também o video da ótima “Money” que faz parte do álbum Kismet lançado em 2008.




Escrito por Fe Menezes

7 de novembro de 2010

J. Roddy Walston & the Business



Diretamente de Cleveland, Tennessee, J. Roddy Walston & the Business pode ser rotulado de uma maneira que hoje em dia costuma-se ser bem difícil de encontrar em bandas novas por aí: uma banda que toca Rock N' Roll. Isso mesmo, formado por J. Roddy Walston no piano e no vocal, Billy Gordon na guitarra e backin vocal, Logan Davis no baixo e Steve Colmus na bateria, esse quarteto formado em 2002, possui uma galera de seguidores desde o lançamento de seu primeiro álbum (Hail Mega Boys) em 2007.

Apesar de tocar guitarra em algumas músicas, Walston quando em seu piano e tocando ao vivo, parece mais uma versão atualizada (alem de muito mais cabelo e barba) de Jerry Lee Lewis. O restante da banda também não deixa a desejar, mantendo o clima com grande uma grande presença.

J. Roddy Walston & the Business pode não estar trazendo nada de novo, mas como citei acima, esta cada vez mais difícil achar alguma banda nova tocando o bom e velho rock n' roll com toda essa qualidade e responsa.

Além do video da música “Used To Did” que faz parte do último álbum lançado, posto também o video ao vivo tocado no sensacional festival SXSW da música "I Don't Wan't To Hear It".




Escrito por Fe Menezes




3 de novembro de 2010

Zola Jesus



Confesso que conheci esta banda somente porque a mesma estava abrindo o show da sensacional The XX. Nika Roza Danilova, vocal e compositora de Zola Jesus entrou no palco calada, cantou suas músicas (na grande maioria de seu novo album Stridulum II) e saiu sem dizer uma palavra, ou seja, não ouve comunicação alguma com o público nem ao menos nome da banda, das músicas ou até um simples “thank you” depois das palmas. Assim, somente descobri o nome da banda ao final de todos os shows ao ver o stand de vendas de seus cds, camisetas e etc.

Para não estender este post, resumo ao máximo minha humilde opinião sobre Zola Jesus. Um vocal poderoso misturado ao som de teclados e sintetizadores, musicas dramáticas, depressivas e emotivas, mas tudo com um toque de qualidade para ter o  merecido reconhecimento aqui do NapaIndie.

Os vídeos abaixo fazem parte do último álbum lançado pela banda mencionado acima e foram as músicas que mais me chamaram a atenção no show ao vivo.



Escrito por Fe Menezes

2 de novembro de 2010

The Naked and Famous


Banda de Auckland, Nova Zelândia composta pela vocalista Alisa Xayalith e o produtor e compositor Thom Powers, estourou com seu single electro-pop Young Blood chegando a ficar em primeiro nas paradas de seu pais de origem e também com a poderosa Punching in a Dream (praticamente uma mistura perfeita entre Passion Pit e MGMT). Apesar das comparações inevitáveis, The Naked and Famous tem sido levada a serio por grande parte da midia e fans e já partiu para um pequena tour para alguns outros países como Australia, Londres e os Estados Unidos (somente Nova Iorque, deixando minha querida cidade Boston de fora).

A vocal Xayalith em uma de suas entrevistas diz: “Eu iria odiar se nossa banda fosse conhecida somente por ter feito a música Young Blood”. Resta agora esperar e ver se realmente isso não acontecerá.
 

 

Escrito por Fe Menezes

27 de outubro de 2010

The Reign Of Kindo


Desde o lançamento do primeiro álbum da banda em 2008, estava querendo escrever alguma coisa da The Reign Of Kindo mas sempre acabava desistindo e postando alguma outra banda “nova” do momento. Apos o lançamento do segundo álbum em agosto desse ano intitulado This Is What Happens , voltei a ouvir e acho que merece um espaço por aqui.

Composta por Joseph Secchiaroli (guitar/vocals), Steven Padin (drums/vocals), Kelly Sciandra (piano/rhodes/trumpet), Michael Carroll (guitar/sizes) and Jeffery Jarvis (bass/vocals) a banda vem de Buffalo, NY com o grande diferencial de além de possuir grandes músicos/instrumentistas, fazem mistura criativa e sensacional de jazz progressivo-indie-pop- rock que não se vê facilmente por ai. Talvez os únicos pontos fracos da banda que ocorre neste nosso projeto e também no álbum anterior chamado Rhythm, Chord, & Melody, sao o excesso de baladas, que eh praticamente o tipo de som da banda This Day and Age que alguns integrantes do The Reign Of Kindo faziam parte e o timbre da voz de Joey Secchiaroli que em minha humilde opinião eh o que faz a banda soar mais pop e nao tao jazzy como talvez deveria.

Os vídeos abaixo, uma especie de gravação ao vivo em estudo, mostram as músicas Thrill of the Fall do último álbum e também a Just Wait que faz parte de um EP lançado antes mesmo do primeiro álbum.


 

Escrito por Felipe Menezes

30 de setembro de 2010

Freelance Whales


Depois de ler algumas críticas não muito boas sobre Freelance Whales e seu álbum de estreia Weathervanes, voltei a ouvi-los por pelo menos umas 10 vezes pra ter a certeza se estava mesmo gostando do que ouvia. A banda vem de Nova Iorque, mais precisamente do Queens, fez apresentações em pequenos bares e até mesmo nas ruas e estacoes de metro, participou de festivais como SXSW e lançou seu álbum de estreia a apenas alguns meses atras. Utilizando instrumentos como banjo, harmônio, xilofone e sintetizadores a banda faz um twee pop criando comparações com Postal Service ou Sufjan Stevens (nas musicas onde o banjo eh tocado).

Mesmo não chegando muito próximo da qualidade das bandas comparadas acima, Freelance Whales ainda tem a humilde aprovação deste Napa que vos fala. Não pesquisei se a banda possui um video oficial, mas essa é um dos meus preferidos numa apresentação feita no festival.

Escrito por Felipe Menezes

6 de setembro de 2010

The Phenomenal Handclap Band


Projeto dos produtores e DJ’s Daniel Collás, Sean Marquand, The Phenomenal Handclap Band, banda de Nova Iorque, conta com 8 integrantes e vem participando de festivais famosos pelos EUA e Inglaterra desde de 2009 quando tiveram seu primeiro álbum lançado. O disco é forrado de influências funk dos anos 70, disco e rock, tudo com sintetizadores sempre acompanhados por dois vocais femininos.

Apesar de não trazer nada de novo e também não ser a queridinha dos críticos, The Phenomenal Handclap Band consegue, em algumas de suas músicas (pelo menos em 3 de seu álbum),chamar a atenção de alguns e até mesmo animar algumas pistas de danças de barzinhos modernos por aí. A musica “15 to 20”, que possui um vídeo interessantíssimo, eh uma delas e esta no vídeo abaixo para vossa apreciação!



Escrito por Fe Menezes

1 de setembro de 2010

Local Natives!


Local Natives, quinteto de Los Angeles, Califórnia formado por Taylor Rice (vocal/guitarrra),Kelcey Ayer (vocal/teclado/percussão), Ryan Hahn(guitarra/vocal), Andy Hamm (baixo) e Matt Frazier na bateria teve seu álbum lançado primeiramente na Europa no ano passado e nos EUA somente em fevereiro desse ano pela Frenchkiss Records que também tem em seu catálogo bandas como Passion Pit, Cut Off Yuor Hands entre outras.

Depois de grande reconhecimento pelos singles da sensacional “Airplanes” e “Sun Hands” na Europa, Local Natives participou com destaque no grandioso SXSW e também de um dos melhores festivais do Estados Unidos, o Coachella. Com uma mistura folk-rock no estilo Fleet Foxes (que funciona como um grande elogio), a banda já ganhou merecida atenção da crítica além de somar muitos fans pelo mundo afora.




Escrito por Fe Menezes

30 de agosto de 2010

Charlyne Yi and Paper Heart


Sempre falei neste blog que não sou critico de música mas sim amante da mesma e das várias formas de como ela é feita. Quando assisto a um filme, até mesmo nos cinemas, sou quase sempre um dos últimos a sair, pois sempre espero pra ver os créditos finais do filme relacionado à trilha sonora se, é claro, essa tal trilha valer a pena.

Esses dias assisti (nesse caso em casa mesmo) o filme Paper Heart com os atores Charlyne Yi, do filme Knocked Up e Michael Cera que tomou fama pelo filme Superbad. O filme é um “documentário” sobre o que é o amor e o que significa estar amando. Ambos os atores interpretam eles mesmos, ou seja, usam os próprios nomes no filme onde Charlyne, que acredita que não é capaz de amar ninguém, viaja os USA entrevistando pessoas, casais e crianças e perguntando o que é o amor e acaba se envolvendo com Michael Cera.

Charlyne Yi além de ter escrito e atuado no filme, participa também da composição de grande parte da trilha sonora assim como seu parceiro de filme Michael Cera. A trilha é interessante, em sua maioria instrumental, mas uma em especial me chamou a atenção e me fez querer fazer esse post.

A música Magic Perfume foi composta por Yi e Matt Davis e é tocada por ela em uma parte filme. Como não existe um vídeo oficial dessa música, segue um vídeo feito por um(a) fan que contém a música de estúdio e também o vídeo da parte que ela canta no filme!





Escrito por Fe Menezes e Guilherme Dagnoni

23 de agosto de 2010

Jace Everett & True Blood!


Esse texto foi composto há um ano e três meses atrás mas nunca foi postado, esses dias passei por ele em meus arquivos aqui e resolvi passa-lo pro Napa!

Eu sei que o NapaIndie tende a estar sempre voltado mais para mundo indie da música, mas este post fez-se necessário por alguns motivos. Para algumas pessoas, como eu por exemplo, gostar de música não é apenas escolher um rótulo como o indie rock (que para muitos é apenas cool ) e segui-lo assiduamente sem dar chance para qualquer outro estilo. Música é tudo aquilo que faz bem aos seus ouvidos qualquer que seja o tipo de som ou como ele é rotulado.

Bom, depois de preparar seus ouvidos, vamos ao que interessa! Jace Everett nasceu em Evansville, Indiana, USA, mas cresceu no Texas e desde pequeno já começou a tocar guitarra e baixo. Everett é um cantor country e seu primeiro album  foi lançado em 2006. O que me chamou a atenção foi que sua música, “Bad Things” está na abertura de um dos seriados de maior sucesso aqui nos Estados Unidos nos últimos tempos, True Blood (acompanhado semanalmente por este que vos escreve), que começou a ser transmitido em setembro de 2008. Talvez de tanto assistir o seriado e sempre ouvir essa música nos créditos iniciais, peguei gosto por ela e achei que era merecido um post por aqui!

Acredito que se você ouvir o restante do álbum perceberá que realmente esse tipo de som não é sua praia, assim como também não é a minha, mas a real intencao deste post foi somente focar nesse som para tentar os deixar um pouco viciados na música assim como no seriado.

Cabe a vocês agora verificarem se a música também agrada seus ouvidos. Segue o vídeo de abertura do seriado e logo abaixo do clipe o vídeo oficial da música, para isso, como sempre, just push play!



TRUE BLOOD from Tiago Ribeiro on Vimeo.





Escrito por Fe Menezes

19 de agosto de 2010

Wildbirds & Peacedrums


Você alguma vez já se arrependeu de nunca ter ouvido antes uma banda? Acho que foi isso que aconteceu comigo a alguns meses atrás. Me impressionei com essa banda talvez pela grande quantidade de bandas que aparecem por aí e trazem pouca coisa ou praticamente nada de novo nesse meio musical onde sempre é e sempre vai ser possível se fazer, reinventar, transformar e criar novos sons e maneiras de nos surpreender com qualquer tipo de música.

Wildbirds & Peacedrums, composta pelo vocal poderoso de Mariam Wallentin e o baterista Andreas Werliin chamou minha atenção pela capacidade que uma música/som feito com simplicidade (que no caso dessa banda, feito por esses 2 integrantes), as vezes somente com bateria e voz, outras com somente com um chocalho e outros instrumentos de percussão tem a capacidade de tornar essa simplicidade em algo gigante e complexo.

Para a grande maioria Wildbirds & Peacedrums vai ser difícil de agradar ao primeiro momento por não ter aquele apelo pop ou até mesmo pela falta de refrões que grudam em sua cabeça, mas se você gosta de música e tem a cabeça aberta para experimentar o grande diferencial que ela tem a te oferecer talvez essa banda seja uma boa pedida!







Escrito por Fe Menezes, Carol Juliao e Cris Japa.

17 de agosto de 2010

The Heavy!


Devido à falta de tempo, grande correria, muito trabalho e poucas horas pra se gastar nas coisas boas que vem surgindo por aí, vou começar a fazer uns posts menores, dando somente algumas poucas informações e dicas sobre bandinhas novas e outras nem tanto que estão por aí!

Começo pela não tão nova, mas muito interessante banda The Heavy. Os caras são da Inglaterra e tiveram seu primeiro álbum lançado em 2007, mas depois da participação no sensacional festival SXSW em 2008 que a banda realmente começou a aparecer por aí, lançando no ano seguinte o álbum The House That Dirt Built que faz uma mistura de soul, blues e rock. No ano de 2010 a Kia Motors fez um comercial utilizando uma de suas musicas ("How you Like me now?”) que fez com que a banda ficasse ainda mais em evidência!

Segue então o vídeo da música acima e também um segundo vídeo que seria minha indicada de música deste álbum!







Escrito por Fe Menezes e Carolina Juliao

5 de agosto de 2010

Kings Go Forth


Saindo um pouco do indie, mas continuando com grande qualidade musical (pelo menos na minha opinião), mudo um pouco para o lado funk e soul revival pra falar de Kings Go Forth, banda de Milwaukee, WI composta por 10 membros e liderada por Black Wolf que desde 2007 vem lançando singles por aí, até assinarem com a gravadora Lotus Records.

Black Wolf que já está envolvido com a soul music desde os anos 70 com outras bandas, assim como Sharon Jones (que também merece um post aqui) e Lee Fields, vem fazendo esse revival da soul music nos tempos modernos, alcançando notoriedade por estar ao mesmo tempo recriando essa fórmula.

Ao ouvir Kings Go Forth, com certeza podemos confundí-los com algum som que nós mesmo e nossos pais ouviam vários anos atrás e até pensar porque hoje em dia não se faz som como esse. Talvez seja assim que esta sensacional banda queria ser reconhecida: uma banda com a qualidade do que se ouvia antigamente mas também com uma roupagem nova e diferente. A voz super aguda de Black Wolf, variando com os vocais Dan Fernandez e Matt Norberg, percussão e metais geniais provam que o soul e o funk ainda estão vivos de uma forma tão inovadora e espetacular.





Escrito por Fe Menezes

26 de julho de 2010

Avi Buffalo!


Liderados pelo vocalista, compositor e guitarrista Avi Zahner-Isenberg, Avi Buffalo, banda de Long Beach composta por quatro adolescentes que ainda estão na high school (o que equivale ao ensino médio no Brasil) e tem apenas 19 anos em média, acabam de lançar seu primeiro álbum pelo gigante selo “indie” Sub Pop forrado de elogios pela crítica com agenda lotada e abrindo shows pra nada menos que Modest Mouse.


Apesar das comparações com The Shins, Avi e seu tom de voz altíssimo (parecendo até estar cantando sempre em falseto), apesar da pouca experiência, não decepciona e trás um som mais para o lado folk com baladinhas e sempre acompanhado com perfeição pelos seus companheiros de banda Rebecca Coleman nos teclados, Arin Fazio no baixo e Sheridan Riley na bateria. Um fato interessante em suas músicas é que as letras são inspiradas em sua ex-namorada e tecladista da banda Rebecca Coleman que também faz algumas participações nos vocais como na musica One Last.

Avi Buffalo, mesmo os Napas aqui não considerarem umas das bandas revelações do ano como estão dizendo por ai, merece grande atenção para que você escute e de sua opinião!

Os vídeos indicados são o da música “Jessica” numa versão acústica, interessante para conferir o vocal de Avi e também o da música “What’s In It For” que é a música de trabalho e possui um vídeo mais produzido.









Escrito por Fe Menezes

19 de julho de 2010

Fang Island!!!

Com tantas bandas por aí, ser notada, apreciada, ser considerada revelação por muitos criticos e ainda ser original, tem sido uma tarefa bem díficil, mas Fang Island, quinteto do Brooklyn, consegue fazer isso do início ao fim das 10 músicas de seu álbum lançado pela Sagente House Records.

A banda descreve seu som como "everyone high-fiving everyone else", e desde a primeira música do album, Dreams Of Dreams, já temos a certeza que essa é realmente a perfeita difinição do que será ouvido no restante do album. Alguns pontos interessantes que podemos notar é o que três guitarras e um vocal super harmonioso e bem aplicado podem fazer com uma música. Varias dessas músicas são instrumentais e outras possuem somente vocais cantados em forma de "coral" e essa forma de usar os vocais agem como se realmente fossem instrumentos fazendo as músicas terem uma incrível intensidade e poder maior.

Fang Island está conseguindo entrar na lista Napa dos favoritos do ano com sua genial mistura de vocais poderosos e sua fantástica instrumentalização. Para provar um pouco disso, dêem uma olhada nesse video abaixo!




Escrito por Fe Menezes

14 de julho de 2010

O Antigo Moderno!


Music Go Music, bandinha de Los Angeles e na estrada a algum tempo com singles lançados desde 2008, tem em sua formação uma galera de bandas já conhecidas no meio indie, mas somente recebeu o devido reconhecimento apos abrir os shows da turnê de Franz Ferdinand e também aparecendo na trilha sonora de um vídeo de snowboard bem conhecido pelos EUA.

O que chama a atenção nesse trio são as misturas encontradas em suas musicas, nelas encontramos influencias de rock, disco, funk, metal mas tudo tocado como se estivessemos no fim dos anos 70. Comparações com Carperters, ABBA e outros da mesma época não faltam e geram uma certa desconfiança para aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de ouvir o ótimo álbum Expressions. O que diferencia nesse som eh a maneira que as musicas do passado com influencias disco são transformadas dando um tom atual, moderno e inevitavelmente pop, mas no bom sentido!

Vamos postar dois vídeos para se poder ter uma pequena noção do que se foi falado acima!











Escrito por Fe Menezes


13 de julho de 2010

Do outro lado!

Ainda em reconstrução, O Napa vai continuar postando algumas coisinhas ate que tudo se firme e o novo site entre em vigor! Enquanto isso não acontece, vamos ao que interessa!!!


Apesar de estar um pouco atrasado, não teria como deixar pra trás esse álbum que já consideramos uns dos melhores e mais geniais do ano.

Jonsi, principal vocal da sensacional Sigur Ros lançou no ultimo mês de abril seu primeiro album solo! Apesar de varias semelhanças do som com sua banda original (o que acontece com muitos artistas que saem em carreira solo), este vem com um diferencial mais direcionado para a “facilidade de se ouvir”. Isso significa q Sigur Ros é um som complexo que exige um pouco de paciência para se gostar e acostumar com as musicas, mas essa paciência logo se transforma em admiração.

Em seu solo, Jonsi começa atacando logo em sua primeira musica “go do”, que já tem o poder de fazer você acreditar que somente ela bastaria, mas o álbum e’ repleto de musicas complexas, vocais impressionantes que somente Jonsi e’ capaz de fazer, sendo extremamente necessário se ouvir antes mesmo de terminarmos essa descrição! Alem de sua capa, o álbum possui também um dos melhores vídeos ate o momento! Sem duvida, um álbum indispensável para nossa prateleira!

Segue o fantástico vídeo da musica “Go Do”!


Jónsi - Go Do from Jónsi on Vimeo.

Escrito por Fe Menezes


1 de março de 2010

Em reconstrução

O Napaindie está em um momento de atualização, buscando o que há de melhor para apimentar este veículo que há quase dois anos faz os seu set list ficar mais sedutor. É quase um tempo, como em qualquer relação, para voltar melhor com você leitor ou quem sabe com outras novidades! Em breve novos ruídos vão atiçar os seus sentidos!

12 de fevereiro de 2010

Para gostar facilmente...


The Morning Benders são de Berkeley, Califórnia e tem um som simples, quatro por quatro com os integrantes Christopher (vocal e guitarra), Julian (bateria), Timmothy (baixo) e Jonathan (guitarra e teclado), mas indispensável a playlist nossa de cada dia. Se lançaram a um ano e meio e circulam com bandas de garbo e elegância, como Ra Ra Riot, Yo La Tengo, MGMT, The Rosebuds, Au Revoir Simone, We Are Scientists, entre outros bacanudos e foi muito bem considerado pelos críticos do iTunes. O clipe de Boarded Doors, apresenta bem o tom dos caras.

5 de fevereiro de 2010

Irmãos pops!



Essa não é uma produção fácil de agradar, mas como estamos aqui tentando falar sobre todos os gêneros que o universo indie pode apresentar, não podemos deixar de comentar uma dupla que insere tudo de mais pop em suas músicas, mas com a dose cuidadosa para não cair no comum.

Muchuu é formado pela doce Láctea, vocal e letrista que gosta de falar de coisas fofas, e seu irmão George, que curte tocar um teclado e fazer barulho com sintetizadores, sininhos e afins e estão fazendo esse ruído ganhar espaço pelas bandas do Reino Unido.

Com seu primeiro single Somebody Tell Me, clipe que vamos postar logo mais, lançado em novembro, foi o cartão de visitas do projeto e eles já se preparam para lançar seu primeiro álbum, We Go. Só esperamos que eles venham melhores que o clipe, que é de fazer a Stephanie morrer de inveja!

1 de fevereiro de 2010

Cover neles!

Com o nome tirado de um dos álbuns de Frank Zappa, The Hot Rats é o projeto paralelo de Gaz Coombes e Danny Goffey da sensacional banda Supergrass, em parceria com o produtor Nigel Godrich, que já trabalhou com Radiohead, Beck, Air. 

Juntos lançaram o álbum de estréia Turn Ons, que é composto basicamente de cover de bandas de gente como Gang of Four, Roxy Music, David Bowie entre outros bacanudos. 

Muito se cobra quando músicos já consagrados fazem cover de suas músicas/artistas favoritos, mas o que se vê neste álbum é que The Hot Rats, além de não ter escolhido músicas famosas e clássicas do rock (pelo menos na maior parte das músicas que estão no álbum), não estão tão preocupados com o que se diz por aí, mas sim em tocar como se fossem uma banda de garagem desconhecida, fazendo sua versão e uma interpretação pessoal de músicas de alguns de seus idolos.

O video abaixo é o cover da música Damage Goods, do Gang of Four e o que não faltam são outras boas versões como Drive My Car, dos Beatles e Love is a Drug, do Roxy Music! 

27 de janeiro de 2010

Mistura que dá rock!



A banda Fanfarlo, quinteto londrino, teve seu primeiro álbum lançado em fevereiro do ano passado pela Atlantic Records, mas ganhou terreno fora da terra da rainha somente a partir de outubro. O projeto é repleto de músicas ornamentadas com instrumentos como acordeon, trompetes, bandolin, violino, além da combinação que sempre dá certo, bateria, baixo e cordas.

Em alguns momentos podemos notar uma certa influência de Arcade Fire ou Beirut, o que não tira a originalidade da banda. Simon Balthazar tem uma voz distinta e clara que dá o tom perfeito a todos os instrumentos aplicados a música. Fanfarlo já participou de grandes festivais como o SXSW e são muito bem considerados em suas apresentações ao vivo. Com certeza, um dos melhores álbuns de 2009.




22 de janeiro de 2010

Som agressivo aos olhos...


A combinação de surf rock, ruídos e lo-fi pode parecer apimentado para quem lê, mas nas mão de Nathan Willians, virou música para os nossos ouvidos e uma forma do meninote estravasar a sua ansiedade. Formado em San Diego, na California o Wavves entrou no circuito em 2008 e já no ano passado teve um dos trabalhos mais elogiados pela crítica mundial, com seu segundo álbum nominado Wavvves.

O vocalista já arranjou encrenca em festivais e admite abusar do álcool, dando alguns causos como o que aconteceu no Barcelona Primavera Sound Festival, onde a banda não conseguiu terminar o show devido ao grau que o moço se encontrava (na mesma época em que recebemos no Brasil o Beirute, sofrendo do mesmo mal), mas o universo indie tem de tudo e o melhor é que no ipod ninguém dá bafo e a agressividade no som é muito bem vinda.

Com um dos clipes mais enxutos do meio, Wavves dá as caras com So Bored, música que postamos aqui para vossa apreciação.








20 de janeiro de 2010

Canta pra subir!



Free Blood, duo do Brooklin, em Nova Iorque, deveria entrar nos apontamentos do Napa a um bom tempo, mas isso serviu para que o som da banda fosse redescoberto em todos os seus elementos e sua sutil formação, com baixo, bateria eletrônica e dois microfones, afinal a gente escreve mas se diverte.

O interessante é a maneira que John Pugh, sua parceira Madeline Davy, e banda aplicam esses elementos eletrônicos e sintetizadores a música, produzindo um som conceituado na tentativa feliz de reinventar este estilo tão popular na atualidade e olha que a missão não é das mais fáceis.

O primeiro álbum da banda, nominado The Singles, é composto somente por seis músicas, além de vários remixes das mesmas, para você escolher qual cai melhor em qual momento. Depois de abrir shows para bandas renomadas como Hot Chip e Holy Fuck, Free Blood agora tem a chance de provar que é um grande projeto para despontar em grandes festivais e rádios do meio.

O clipe The Royal Family mostra um pouco da misce en scene dessa dupla.


18 de janeiro de 2010

Country-folk-indie-rock


Cory Chisel, nascido em Wisconsin, sempre esteve envolvido com a música, principalmente na igreja, pois é filho de pastor da congregação batista, onde sua mãe também participava tocando orgão.

Cory e sua banda The Wandering Souls lançou em setembro passado seu segundo álbum chamado Death Won’t Send A Letter, com algumas influências de Bruce Springsteen, Bob Dylan, Johnny Cash e até mesmo Cat Stevens, pela semelhança das vozes e de um som, digamos, “country-folk-rock-sei lá o que”. Com este disco se firmaram no mercado e ainda recebem grandes elogios da mídia.

O video da música Born Again faz parte do primeiro single deste projeto e traz convidados especiais como Brendan Benson e Patrick Keeler, da banda The Raconteurs, tem um teclado extremamente viciante, que particularmente, fica bem difícil ouvir somente uma vez!


15 de janeiro de 2010

Som com cara de domingo...

Lust For Life é um clipe que causa comentários comportamentais pela internet, recebeu algumas versões caseiras e é engraçado ver como hoje em dia o rock ainda pode gerar algum tipo de preconceito em um simples clipe captado em Super 8, onde pessoas aparecem fazendo cena, inclusive os autores da música, o dueto Girls, formado por meninotes da Califórnia, mas especificamente, São Francisco.

A boa estrada de versões e fofocas em relação ao clipe comentado acima gerou um boca a boca que fez com que a banda independente conseguisse um selo para se lançar. Com um som com cara de final de semana, o projeto traz um indie pop, com elementos do punk post rock e aquela guitarra melosa dando um brilho. Em algumas músicas, os som parece uma produção londrina, mas rapidamente você sente a energia californiana nas melodias.

O bom deste blog é que não somente a gente caça as coisas por aí mas sugestões dos amigos e leitores trazem novidades para a nossa playlist e uma delas é a banda desta post! O clipe, claro, não poderia deixar de ser o tão comentado Lust For Life.

6 de janeiro de 2010

Som para falar pouco...

... e escutar muito. Esse é o típico artista que tem que se ouvir com atenção, mas do que ler sobre. São muitas nuances, referências e detalhes que fazem um som ser tão delicado e completo. Andrew Morgan, do Kansas, com seu folk e violão de aço, aos nossos ouvidos, trazendo uma produção que amadurece em seu segundo álbum como agrada a cada faixa. Please Kid, Remember.