The Subways sonoro!

A banda formada em Welwyn, Garden City, Inglaterra, acaba de lancar seu segundo álbum entitulado All or Nothing. Diferentemente do primeiro album, Young For Eternity, que foi um sucesso instantâneo, All or Nothing, produzido por Butch Vig, que já colocou a mão em projetos de bandas como Nirvana e Smashing Pumpkins, não conseguiu nem chegar ao Top 40 nas paradas britânicas. Apesar de algumas canções soarem um pouco “emo”, até mesmo pela voz de Billy Lunn, mais calejada e rasgada, além dos riffs de guitarra mais pesados, bastam algumas ouvidas a mais para se acostumar e começar gostar um mais desse novo projeto.
Fazendo a conexão direta entre este humilde blog e o que acontece de novo na cultura norte-americana indie, Fê Menezes teve o prazer de ver The Subways ao vivo neste último fim de semana e “nada melhor do que isso para ter a certeza que mesmo que All or Nothing não era tudo que eu esperava da banda, um show bem feito te faz esquecer daquelas músicas não tão boas e somente apreciar um som bem tocado. Charlotte Cooper, baixista da banda, não pára um segundo no palco, corre para todos os cantos, pula, balanca a cabeça com toda beleza e style que lhe convém. Já Billy Lunn, com uma simpatia e facilidade impressionante, faz com que toda plateia siga todos os seus comandos e apreciem o espetáculo. Em uma parte do show, Lunn desceu do palco, tocou no meio da galéra, sentou na mesa do bar e finalizou a música por ali mesmo. Uma vez li que Dave Grohl do Foo Fighters é considerado o cara mais legal do rock, em minha opinião, ele acaba de perder este posto para Billy Lunn!
Como queria mostrar a banda ao vivo, segue um video deles da música I Want to Hear What You Have Got to Say, música ainda do primeiro cd, pois não achei nada com uma qualidade boa de algum show ao vivo e com som do último cd lancado! (o lengué aqui chegou no show e somente dentro do club lembrou que tinha esquecido a máquina fotográfica em casa).”

The Subways - I Want to Hear What You Have Got to Say

Quem vê cara, não ouve o som...

Todo começo de ano são anunciadas listas onde constam bandas que possivelmente estourarão e farão sucesso no mercado. Uma banda que aparecia nessa lista era Joe Lean & The Jing Jang Jong (mais umas vez outra banda da Inglaterra), mostrando que mesmo com um nome ridículo desses, quando se tem qualidade de som ainda é possível concretizar as espectativas de listas, palpites e afins.
Joe Lear, lider da banda, já era conhecido no meio, pois tocava bateria na banda das meninotas The Pipettes, que inclusive já foi postada aqui neste blog, e fazia algumas participações como ator em alguns seriados de tv, assim logo conseguiu atenção de todos ao lancar seu primeiro single Lucio Starts Fires assinando com o famoso selo Mercury. Com ótimas músicas, apesar do falatório de que a banda não correspondeu em nada quando disserão que seria uma grande banda, o som é perfeito para aqueles que curtem indie rock sem dar atencao para críticos “icones” que sempre conseguem influenciar muita gente com suas opiniões, muitas vezes não tão certeiras, afinal já diz o velho ditado “gosto é que nem … e cada um tem o seu."
Para matar a curiosidade de como é o som da banda, segue o vídeo de uma das músicas sugeridas pela crítica quântica deste blog que vos alimenta com muita música, como ideal para aludir o som dos caras.

Joe Lean & The Jing Jang Jong - Where Do You Go?

Ah! E para quem estiver em São Paulo, hoje tem Greenade, no C.B., na Barra Funda e tal, todo mundo conhece. Banda boa, para quem tem medo de aparecer por lá na sexta-feira, essa a gente garante!

Time de sucesso!

Para você que passa por aqui sem deixar pistas, faz questão de dar aquele apoio moral através de comentários ou simplesmente visita este blog para ver se não temos nada melhor para fazer na vida, obrigada! Sim! Vocês nos levaram ao milésimo acesso em pouquíssimo tempo de NapaIndie e só podemos agradecer, afinal inventamos isso aqui para fazer alguma coisa séria, porque trabalhar com cinema ou colocar carpet na casa dos outros, não é coisa que se faça! Acessem, leiam, comentem, baixem nossas playlists e sejam felizes no fantástico mundo da música!

Sobre a banda de hoje, tudo começou em um daqueles encontros entre antigos amigos da escola, em julho de 2007, e em todos a vontade de voltar a fazer algo que adoravam quando adolescentes: se jogar em uma banda. Formava-se aí o Team Waterpolo, com um espírito de equipe, em prol do rock.

Com uma estrutura limitada de equipamentos, a banda decidiu que o melhor caminho para sair de Preston, no Reino Unido, para ser ouvida era divulgar sua música no Myspace, tática perfeita para quem quer aparecer com pouco recurso, mas também com qualidade para segurar a onda, pois de lá, a equipe aquática saiu com tudo para festivais, rádios e afins, no entanto os meninos souberam tirar de letra essa abertura fonográfica, pois o frescor do som feliz e cheio de influência que eles fazem, conquistam facilmente muitos ouvintes por aí.

Na produção dos caras, você pode encontrar elementos que transitam entre hip hop, dance, punk, indie e o pop, sendo sucesso garantido em discotecagens e festinhas rockers. Para conhecer melhor o som do Team Waterpolo vamos postar o clipe Letting Go, que mostra bem como é fácil curtir essa banda na primeira "ouvida".

Team Waterpolo - Letting Go


Como faz alguns dias que nao posto um playlist, aproveitem!!! Ah, as bandas escritas em vermelho, fazem parte do nosso top 5 do playlist de hoje!!

Player com as musicas dos links abaixo:


Links para ouvir e downloads:
Ezra Furman And The Harpoons - I Wanna Be
Firewater - Hey Clown
Foals - Dearth
Gem - She Said Oh Oh Oh, I Said Yeah Yeah
Hot Club De Paris
Johnny Foreigner - Eye
Jukebox The Ghost
LCD Soundsystem - Big Ideas
Operator Please - Leave It Alone
Pacific! - Break Your Social S
Rubies - Stand In A Line

Music para seus ouvidos

Um tempo depois de ser formada em 1999, em Leeds na Inglaterra, a banda The Music foi disputada por algumas gravadoras e acabou lançando seu primeiro álbum em 2002, aclamada na época por críticos como uma promessa para aquele ano. Depois de dois álbuns lancados, o The Music em 2002 e Welcome to The North em 2004, a banda deixou de fazer shows e nenhum projeto foi lancado, para que o vocalista Robert Harvey cuidasse de seu problema de alcoolismo, drogas e depressão.

O ano de 2008 foi escolhido para que banda voltasse em grande estilo lancando o álbum Strength In Numbers. Seguindo a mesma linha do indie-eletrônico, que na época do lancamento do primeiro álbum ainda não tinhamos grandes representantes dessa nova geração, e guiada por grandes produtores, a banda ainda consegue ser inovadora com arranjos brilhantes, composições mais maduras, interesantes e com riffs marcantes, tudo perfeitamente acompanhado pelo invejável vocal, agora super careca, Robert Harvey, uma mistura de Robert Plant e Perry Farrel.

Se você ainda não conhecia The Music, nada melhor do que contar com nosso amigo YouTube para conhecer o novo vídeo do álbum Strength In Numbers! Depois vem mais um som que é de um som mais antigo do grupo, mas que mostra muito bem como eles são bons!

The Music - Strength In Numbers

The Music - Breakin'

Maria do baile!

Norueguesa de Estocolmo, Ida Maria, diferentemente do quem vem acontecendo com outras bandas, trabalhou muito pra chegar onde chegou. Antes mesmo de lancar seu primeiro álbum, a garota dava seu sangue e todo seu show apresentado sua formidável linguagem corporal e seu olhar hipnótico, fazendo uma combinação perfeita entre música, atitude e a voz ponderosa e roca que ela usa muito bem.
Com um indie-pop bem trabalhado, Ida tem em suas composições letras divertidas, simples, mais relacionadas a festas e bebedeiras como "whiskey please, I need some whiskey please, so bring me consciousness and kill my innocence” ou “I’m queen of the world, I bump into things, I spin round in circles, and I’m singing ‘Why can’t I stay like this?’”.
Agora porque será que gostamos dessas composições??? A forma em que as idéias são colocadas nas músicas, realmente nos faz imaginar que estamos numa festa bebendo , pulando, se divertindo e principalmente ouvindo uma boa musica! Tem coisa melhor? Sem falar que o álbum de Ida Maria é daqueles que curtimos do início ao fim, sem pular nenhuma faixa, no máximo aumentando o som, efeito causado principalmente na primeira canção Oh My God, que você confere no video deste post.

Ida Maria – Oh My God

Selo de qualidade britânico!

Mais uma bandinha britânica aparecendo por aqui, The Courteeners vem de Manchester e seu álbum de estréia, lançado em abril na Inglaterra, entrou em quinto lugar na primeira semana e manteve entre o top 10 durante um bom tempo, recebendo elogios por todos os lados, inclusive do The Sun, a publicação mais polêmica da terra da rainha.

O álbum recomendado tem o título de St. Jude e teve como produtor Stephen Street, o mesmo de The Smiths, Blur e Babyshambles, trazendo qualidade a mais um projeto independente, afinal as comparações e a responsabilidade de ser uma banda com ascensão tão rápida, não é fácil e segundo a New Musical Express (NME), eles são “os novos Messias da onda de Manchester”.

O principal single deles, lançado em 2006 pela internet é a música Acrylic, que não entrou nas faixas do novo álbum, mas vocês conferem o clipe por aqui, além de um outro sucesso do lançamento deles Not Nineteen Forever.

The Courteeners – Acrylic


The Courteeners - Not Nineteen Forever

Barulhão bom!

Make Model, talvez mais uma promessa do Reino Unido, direto de Glasgow, na Escócia. Conta com seis integrantes sendo Lewis Gale (vocal e guitarra), James Cameron (baixo), Gordon Skene (vocal e guitarra), Matthew Casey (guitarra), Ray Black (bateria) e Aimi Gold (vocal e teclado), além de elementos metálicos e tudo mais o que possa acrescentar sonoramente as produções do grupo.

Eles ainda não tem album lançado, porém Make Model é uma promessa para o ano de 2008 e já vem se apresentando em festivais pelas bandas deles, o que já é um grande feito, afinal ali pipoca boa música. Fazendo uma mistura de folk, numa versão mais moderna, e indie pop rock, eles alcançam ótimos resultados e já são aclamados como o novo Franz Ferdinand, além das comparações mais que compreensíveis com Arcade Fire.

Com uma performance de palco super entusiasta e grandes músicos, o grupo vem fazendo com que até aqueles mais travados que gostam de curtir um som em shows ao vivo, saiam dançando freneticamente. Definitivamente esta é uma banda perfeita para aqueles que são loucos por novidades boas e interessantes! Fiquem com o video da música The Was, do primeiro single lançado pela banda.

Make Model - The Was

2008 é dos oitentistas!

Este post vai em especial para quem quer ir a um show fodasso de uma bandinha ainda não muito conhecida, mas que toca um indie eletronic de primeira! Ficamos sabendo que Late Of The Pier pode ser umas das atrações no Indie Rock Festival em São Paulo e no Rio de Janeiro, que conta também com a participação de outras bandas bacanudas que iremos falar por aqui, mas enquanto as informações circulam, esta pode ser uma ótima oportunidade para conhecer esta banda que se formou em 2004, em Castle Donington, quando os integrantes tinham somente entre 16 e 17 anos.

Com sintetizadores, bateria tribais e também eletrônica, dando aquelas pitadas oitentistas ao som, além de uma melodia às vezes mal estruturadas, mas super inventivas e dancantes, Late of The Pier teve seu primeiro single lancado no final de 2007 e seu primeiro álbum, The Bears Are Coming, os colocou dividindo palco com Justice e Teenagers. Neste single, como descrito acima, esses garotos conseguiram transformar o som dos sintetizadores do anos 80 adicionando o atual indie eletrônico, resultando um tanto confuso, outro tanto esquisito, mas absolutamente fantastico! Asssim, para vocês terem uma melhor idéia de qual realmente é o som dessa trupe, vamos postar dois clipes, sendo o primeiro com 11 tipos de referências e o segundo com mais 88 loucos. Enjoy!

Late of The Pier - Space and The Woods


Late of The Pier - Bears Are Coming