Indie Cristo?

Page France é no mínimo uma banda intrigante, com composições melódicas e muitas vezes com referencias, digamos, cristãs ou apenas positivas, vai saber. É aquele som tranquilo, com vocais e cordas em harmonia, fazendo um som simples, mas emocionante.

Ao contrário do nome, eles são norte-americanos e estão circulando na cena folk-indie desde 2005, tendo lançado dois álbuns e dois EPs, muito bem sucedidos no meio internáutico e talvez caia no gosto dos que aqui nos acompanham, nessa empreitada em encontrar a trilha sonora ideal para fazer nossos momentos melhores.

Mexe daqui, splash dali!

Sonzinho para o final de semana, nada novo, mas daquele som que é bom ter em casa ou que muitas vezes se encontra esquecido em meio ao ipod. As voltas de um bubbly-folk-indie-pop, seja lá o que essa definição musical queira dizer, os meninos do Oh No! Oh My! são outros meninotes que fazem um som fino, cresceram tocando juntos e essa química se vê bem na produção ora folk, ora batidona que eles compoem.

Daniel toca algumas coisas, tipo, guitarra, banjo, acordeão, tamburim, percussão e efeitos... ufa! Tem mais, pois Joel Calvin manda ver na bateria, percussão em geral (mesmo) e samples, além das palminhas, e Tim Regan chaqualha geral as chaves, fechaduras, efeitos, além de dar um socorro na guitarra e vocal.

Com este post preguiçoso nos dirigimos ao bar mais próximo e esperamos que o som dos caras possa animar a trilha sonora dos que este humilde acompanham!

Que indiezinho bonitinho...

Até David Bowie se derreteu com o som dos bonitinhos do Tiny Masters of Today. Rock cru, imaturo, mas com muito potencial, já que é produzido na linha garage band por dois irmão no meio do Brooklin com o detalhe de que Ivan, vocal e guitarra, tem 13 anos e Ada, vocal e baixo, 11 além do, o mais experiente da banda com seus 17 anos.

Eles estão desde 2007 na cena do indie rock e lançaram o Bang Bang Boom Cake com o empurrãozinho de quem entende bem do meio como Karen O., nossa queridinha do Yeah Yeah Yeahs, e Russell Simins, do Jon Spencer Blues Explosion, além de já estar dando as caras com outros EPs que vem despertando mais e mais elogios.

A idade conta muito para os meninos do Tiny Masters of Today, principalmente em shows ao lado de nomes como os citados acima, mas com a essência do som que eles apresentam é inevitável não curtir suas músicas e esperar por mais produções, que já vem carregado de expressão na pré-adolescência e evolui a cada dedilhada.

Combinando sino, chave e guitarra...

Com o quarto álbum recém chegado nas gondôlas, o quarteto do Wussy consegue se reiventar e mostrar um som cada vez mais maduro e despretencioso. Na estrada desde 2002, a banda ainda é conhecida por poucos e não circula fora de território norte-americano, pelo menos não com frequencia.

Formado por Lisa Walker - guitarrra e vocal - Chuck Cleaver - guitarra e vocal - Mark Messerly - baixo e efeitos - Joe Klug - bateria - a banda de Cincinnati, Ohio, está em turnê por seu país divulgando o novo disco homônimo ao grupo, daqueles que vocês escuta do início ao fim, com guitarras barulhentas, sinos e vocais delicados compondo canções que poderão cair logo mais nas graças dos ipods em todo o canto.

Para o post, vamos colocar dois vídeos, um para mostrar um clipe que alude bem o teor da banda e outro que mostra a atuação do grupo ao vivo, já que não parece que será fácil acompanhar os caras ao vivo, ainda mais em terreno tupiniquim.

Rock quase vaguarda...

Com o álbum Carnavas que conquistou respeito na cena, o Silversun Pickups mostrou as caras e muito bem. Agora eles colocam a nossa disposição sonora o projeto Swoon. A banda, que vem de Los Angeles na Califórnia, é composta por Brian Aubert (guitarra/vocal), Nikki Monninger (baixo), Christopher Guanlao (bateria) e Joe Lester (teclados), sofrem uma natural influência e comparação de bandas como Smashing Pumpkins e Sonic Youth, o que não nos incomoda nenhum pouco, principalmente por trazer de volta as guitarras distorcidas, uma mulher no contra baixo que também canta, entre outras coisas.

Apesar do novo álbum não possuir um super hit como a música Lazy Eye, que está há um bom tempo sendo tocada nas rádios indie por aqui ganhando espaco até em jogos de video games, como clássico Guitar Hero e Rock Band, Swoon possui músicas ótimas e mais conceituais que o trabalho anterior e que na humilde opiniao Napa, chega somente para confirmar que Silversun Pickups é uma daquelas bandas que permanecem e já está na nossa lista de favoritos!

Primeiramente nos nossos videos de cada post, o grande hit da banda Lazy Eye e em seguinda a música de trabalho Panic Switch que faz parte do novo álbum! E já podem ir pensando em montar coleção de disco dos caras, porque tem muitas coisa ainda na manga da banda.

Zumbindie!

Com aquela pitada eletrônica que a uns agrada, enquanto outros saem correndo, a banda Evil Nine consegue chamar atenção de alguma forma, em meio a tantos outros mixtuplix. A banda foi formada em 1998 em Brighton, na Inglaterra e lançaram quatro álbuns, sendo que o último foi apresentado em meados de outubro do ano passado.

O disco They Live! combina o estilo eletro oitentista, que saculeja as pistas por todo o canto, com várias outras influências de diferentes estilos musicais, ora com vocal ora sem, e talvez este seja o segredo que faz com que o som dos Evil Nine se torne um pouco mais atraente para quem não é tão fã do eletrônico, mas adora quando ele se mistura numa música.

Na capa e contra capa do álbum com seus zumbis, já dá para perceber o tipo de som mais pesado e um tanto quanto creepy que o projeto produz e até se fala por aí que o som destes caras é considerado um zombie eletro breakbeats! (ah… os caras não dormem, para inventar tantos rótulos.) Mas oucam que vai ficar facil de concordar!

Dream-pop para começar a semana...

Liderado pelo ex-Secret Machines Benjamin Curtis, a banda School Of Seven Bells acaba de lançar seu álbum de estréia pelo selo Ghostly International intitulado Alpinisms. Além de Curtis o grupo é composto pelas gêmeas Alejandra a Claudia Deheza do On!Air!Library!, que fazem suas vozes também quase idênticas compor um certo tom mistico, somadas a instrumentos básicos ao som dream-pop eletrônico do projeto. Com harmonias hipnotizantes quase sempre criadas em cima das letras, School of Seven Bells e seu primeiro trabalho no mercado apresentam um som singular e ambicioso que não se encontra muito por aí em novas bandas e merece atenção daqueles que gostam de saber o que anda pipocando por aí.