29 de outubro de 2008

Banda de dois!

The Do, dueto nomeado desta forma pela união das inciais do primeiro nome de cada integrante, o multi-instrumentalista Dan Levy e a vocalista Olivia B. Merilahti, se formou após trabalharem juntos fazendo algumas trilhas sonoras para filmes e na criação de músicas para algumas trupes de dança comtemporânea. Vendo que o trabalho estava dando bem certo, lançaram neste seu álbum de estréia A Mouthful, cheio de inflências the “todo mundo”, e basta checar o Myspace deles para entender o que estamos falando, fazendo uma mistura de estilos que vai do hip-hop ao eletro, passeando pelo circense e compassos bem ritmados.

O que mais chamou atenção nisso tudo também é a voz de Olivia, que em momentos é unica, seja pelos tons alcancados ou até pelas desafinadas propositais, além de que, dependendo da música, é facilmente possível citar uma cantora com uma voz parecida, no entanto em forma de critica positiva, pois comparações de vozes são sempre feitas quando um ou outro cantor tem tons e vozes parecidas.

A musica a ser mostrada é a mais hip-hop do álbum, mas não possue um video, como muitos outros sons da dupla, porém é possível ouví-la no YouTube, assim não veja, mas ouça e seja feliz!!!


The DO - Queen Dot Kong

27 de outubro de 2008

Na batida do violão...

Primeiramente gostariamos de abrir um espaço para falar do Tim Festival, já que é ums grande oportunidade para vermos bandinhas que adoramos, mas que a organização este ano apelou para um ingresso caro e uma estrutura barulhenta, pelo menos em São Paulo e no Rio de Janeiro o preço é um pouco mais em conta, tendo ambientes divididos de acordo com o gosto da galéra, assim não corremos o risco de uma fã enlouquecida de Killers ficar gritando, saí daí Bjork e os preços variam conforme as atrações, sem falar que de um lado você tinha o MGMT ao vivo e do outro a Marina da Glória iluminada.

Bom… alguns dias atrás chamaram o Fê para assistir um show de um artista que não conhecia, mas depois de pensar um pouquinho e lembrar que não tinha nada de interessante para fazer, ele foi. Chegando lá, se surpreendeu com a qualidade que a artista solo, Kaki King era capaz de fazer com seu violão. Ela já foi considerada “deusa da guitarra” pela revista Rolling Stone, por ter sua super original forma de tocar seu violão, misturando percussão, batidas nas cordas e slapping. Depois que toda essa habilidade foi reconhecida, Kaki King não parou mais de trabalhar, fazendo parte de trilhas sonoras como do filme Into The Wild, além de participar de umas das faixas do disco Echoes, Silence, Patience, & Grace, do Foo Fighters.

Diferentemente do primeiro trabalho, onde basicamente as músicas eram somente instrumentais, no seu último álbum Dreaming of Revenge, algumas das músicas possuem vocal, além de guitarras e bateria, todos tocados pela propria Kaki, na gravação.

O vídeo indicado mostra que a gata manda bem demais no violão, bem impressionante para quem pode ver ao vivo. Se firarem curiosos para ver uma música mais instrumentalizada e com vocal do seu último album, é só clicar no proximo video-clip! Segura aí!

Kaki King - Playing With Pink Noise


Kaki King - Pull Me Out Alive

22 de outubro de 2008

Vocalista, baterista, setentista...

Banda boa e com vocal feminino tem sempre um espaço resevado por aqui. O trio de San Diego, é formado por Kristin Gundred, que é a vocal e baterista, John Paul Labno na guitarra e Michael Krechnyak no baixo e são conhecidos como Grand Ole Party, banda com pouco mais de um ano de estrada, mas já com uma bagagem por ter aberto shows de bandas como Yeah Yeah Yeahs, CSS e Rilo Kiley e mais recentemente o fenômeno Vampire Weekend.

Kristin Gundred tem um vocal poderoso e inumeras comparações feitas com a voz de Karen O. Particularmente prefiro mais dizer o que rolou outro dia fazendo uma definição muito boa para sua voz: uma versão feminina de Geddy Lee do Rush, com o espírito da Janis Joplin que teve aulas de canto com Robert Plant. Comparações a parte, apesar de ser interressante e até meio raro hoje em dia uma banda com uma baterista onde ela também vocalista, ao vivo, parece que não ter alguém ali com aquela forte presença de palco, comandando a galéra e correndo para todos os lados, deixa o show um tanto quanto menos divertido do que poderia ser.

Mesmo assim, vale a pena ter o som da banda no ipod e vocês conferem o melhor o projeto no video Look Out Young Son e uma apresentação da música Bad Bad Man, para você tirar suas próprias conclusões!

Grand Ole Party - Look Out Young Son


Grand Ole Party - Bad, Bad Man

20 de outubro de 2008

É dance, é indie, é pop, é rock...

Depois de alguns meses pensando em escrever ou não sobre essa banda, rolou um drible num tipo de preconceito sobre determinado som para assumir algumas qualidades do que pode ser ouvido com os doidos do ANAVAN.

Apesar de serem considerados uma banda dance, inclusive vem daí o tal preconceito, a banda além de abrir shows para bandas já bem influentes na cena indie, também toca em vários festivais onde a maioria das bandas são de indie rock. O som, é claro, é forrado de batidas eletrônicas com muito sintetizador e tudo mais que a música dance/eletrônica necessita, onde ao vivo, como jea foi mais que comentado por aqui, tudo fica melhor por se conseguir ouvir relamente o som das guitarras, baixo e bateria.

Em algumas músicas, como a BOOM, no inicio tudo parece que a sonzeira é aquele eletro indie fodasso que o faz pensar aquela frase “porra, como eu nunca ouvi isso antes???”, mas após alguns minutos, a barulhera fecha o pau!

O interessante de tudo, é que para muitos, o gosto musical está sempre em transformação/adaptação ou afins, fazendo com que aqueles sons que antes você jurava que nunca ouviria, hoje até arrisca dizer que é legal. Assim, depois de ouvir e “acostumar” um pouco com o tipo de som feito pela ANAVAN, pode-se dizer que banda é de certa maneira bem bacana, até mesmo porqque tem muito rock no meio desse batistaca todo.

O video indicado é da musica You’re Taking Me Out, música mais chama atenção ao grupo!

Anavan - You're Taking Me Out

17 de outubro de 2008

Vem dá Flórida, mas não é de praia...

Assim como o cometa Halley, de muitos anos em anos a Florida, mais precisamente Jacksonville, nos dá o prazer de nos oferecer uma banda sensacional! O caso agora é a banda The Black Kids, que lançou seu primeiro álbum à alguns meses atrás, depois de um tempo fazendo sucesso na internet. Mesmo com as mesmas referências oitentistas, new wave adicionando a a boa e velha conhecida fórmula misturando guitarras, bateria, sintetizadores e teclado, ainda resulta num som impressionantemente sensacional!

Para ter certeza de que esse discasso soasse bem ao vivo, o Fê foi conferir um show da banda. Logo na primeira música a galéra começa a pular mais que grilo em mata pegando fogo, onde Reggie Youngblood comandava a platéia com suas dancinhas (bem frangas, por sinal) e seu vocal muito parecido com o de Robert Smith do The Cure, tudo mais do que bem acompanhados pelas duas backing vocals super gordinhas e onças tocando teclados e sintetizadores. Final da noite e a constatação de que foram 12 dólares muito bem pagos para assistir um showzassoo, tirando os 70 dólares de multa que levou por ter parado em um local não apropriado. Com esses 70 dolares já teria pago pelo menos mais um cinco shows que devem rolar nessas proximas semanas!

Sem mais besteiras, o video da música que a banda fechou o show, seguido por um video feito pela cobertura ousada, mas em tempo real do grande correspondente Fê Menezes. Vale notar que estava meio deficil de enxergar pela distância que se encontrava do palco, mas intensão, com certeza, foi ótima!

The Black Kids - I'm Not Gonna Teach Your Boyfriend


The Black Kids - I'm Not Gonna Teach Your Boyfriend (ao vivo por NapaIndie)

15 de outubro de 2008

Salpicão indie com sal e pimenta!

Nesses tempos rolando vários lançamentos de bandinhas que adoramos, então vamos colocar umas rapidinhas de quem, quando, onde e porque, quer dizer, porque, muitas vezes é difícil de enteder, mas acontece.

Last Shadow Puppets
A banda que tem como vocalista o também lider do Artic Monkeys, Alex Turner, lançou o projeto intitulado The Age Of The Understatement, um dos discos mais elogiados pela crítica européia, apresentando um som mais maduro, sem tirar o boa pegada do Monkeys, que é influência base no som dos caras.

Alphabeat
Os dinamarqueses trouxeram um frescor para a cena indie, conquistando o público com a música Fascination, com aquele refrão que gruda no cerebelo e faz a gente correr atrás do albúm, porém este está em estúdio, diz a lenda, mas a Europa já está fascinada pela banda e lotando seus shows.

The Walkmen
Os novayorquinos estão com o terceiro cd You & Me saindo da gravadora e resando para que tenha mais exito do que o anterior, que só teve uma música trabalhada, só para dizer que eles ainda estavam na ativa, podemos dizer. Com uma batida mais incisiva, o novo trabalho deve cair nas gracas dos saidinhos de plantão.

Martina Topley Bird
Aproveitando carona nas divas indies como Regina Spektor e Lykke Li, Martina volta a cena depois de anos longe dos palcos, já que ela vive a um bom tempo a carreira musical entre projetos solos e acompanhando bandas e reconquistou seu espaço graças ao sucesso de críticas de The Blue God, apresentando um som sofisticadamente melancólico, naquela fórmula que conhecemos bem, das meninotas estilosas, com vocal inconfundível e contando histórias de amo filosofal.

Para o clipe de hoje, vamos postar o Balloons, do Foals, que está chegando pelas bandas brazucas, junto com uma porrada de outras atrações indies bem bacanas... aja dinheiro e meia entrada!

Foals - Balloons

13 de outubro de 2008

De Londrina para Plutão!

Com um poder de dominação intergalático e alocados em solo vermelho, mais precisamente em Londrina, o Trilöbit tem feito bonito por onde passa e olha que os integrantes estão ecoando seu som por vários pontos no país, sendo a última passagem pelo Festival Demo Sul, neste final de semana, em aparacão muito bem sucedida.

A banda que brinca com uma verdadeira experiência audio-imagética extra-estrelar é formada pelos codinomes Animal Gonzáles, Mizón, General Urko, Moröder e Nosferatus e sua comunicação é feita através da música, numa mistura muito bem articulada entre rock, elementos eletrônicos e vocais de outras esféras.

No show, para explicar ainda mais a confusão sonora, muita luz e informação visual vinda do palco e telões que hipinotizam o público. Para conhecer um pouco mais do projeto de outro planeta, aí vai o vídeo da música New Sensation, nome mais que sugestivo para um projeto destes.

Trilöbit – New Sensation

8 de outubro de 2008

Homens de preto!

Com um background curioso e sensacional, onde o vocal Simon Lord além de ter tocado na banda Simian, que precede a super banda eletro-dance-indie-alternativa e sei lá mais o que Simian Mobile Disco, tinha uma avó que era considerada uma psiquica que havia feito algumas previsões curiosas e corretas, e o programador, dj e multi-instrumentalista Theo Keating, que possue em sua veia o dna de quem já tocou em um álbum dos Beatles, seu avô, olha que ninhada!

Assim, com toda essa bagagem foi formado o The Black Ghosts, fazendo essa mesma zona de misturas pop, dance eletro, indie com bateria e sintetizadores, que às vezes lembram muito o Cut Copy, bandinha jóia que o Fê teve o prazer de ver de pertinho e baratinho na gringa, porque se estivesse no Brasil pagaria sete vezes mais, bem como ficaria vezes mais longe do palco.

Apesar dessa formula estar sendo usada por muitas bandas hoje em dia, o projeto The Black Ghosts é de responsa e merece atenção daqueles sedentos por bandas novas! Enjoy!

The Black Ghosts - Repetition Kills You

1 de outubro de 2008

Indie sem rivalidade...

Juan Stewart é engenheiro de som, produtor e faz parte da cena independente de Buenos Aires, Argentina, desde o final da década de 90 e atualmente conquista espaço entre atrações do post-rock com discrição e muito serviço. Em seu trabalho solo, lançou três álbuns pelo selo Estamos Felices, além de contribuir nas trilhas de filmes como Nadar Solo e Como un Avión Estrellado, dirigidos por Ezequiel Acuña, e Mercano, el marciano, de Juan Antín.

A som sofisticado com elementos grunges forma uma combinação rica e harmoniosa, envolvendo elementos eletrônicos juntamente com sua banda formada por Mariano Esaín (guitarra), Fran Carosi (baixo e guitarra) e Javier Diz (bateria), todos também com projetos indies relevantes no país hermano.

Um dos melhores sons dele ao vivo é a música Si Hay Bulla No Hay Futbolin, que podemos curtir no Myspace de Juan e entre seus fãs, os colegas do Sonic Youth e Beck recheiam a lista. No Youtube temos disponível apenas o vídeo de Domaj, com muitas situações onde a pouca roupa deixa tudo a mostra e a vontade de apertar só aumenta...

Domaj