De garagem...

Basta uma guitarra nervosa, uma bateria barulhenta e duas vozes se revezando para fazer um bom rock e é com essa formação que o Japandroids, uma dupla sonora de Vancouver, vem caindo nas graças dos ouvintes e mostrando uma produção cheia de simplicidade, gritos e rifles.

Brian King, vocalista e guitarrista, e David Prowse, bateirista e vocalista, formaram o Japandroids em 2006, com o frenesi de arriscar suas intenções em um som de garagem, mínimo, mas de personalidade. Lançaram em 2007 / 2008 dois EPs que os levaram a circular por pocket shows na América do Norte até chegar o convite da Unfamiliar Records para a gravação do álbum Post-Nothing neste ano. Heart Sweats é o clipe deste post, para ver os caras ao cru.

Indie boca mole...

Sabe aquele rock noventista, meio preguiçoso mas cheio de boa intensão? Pois é, em meio a tantas inovações sonoras na cena indie, o Iran resolveu produzir um som naquela levada noise rock, com elementos ora balada, ora virtuose e fazer um som simples e cheio de melodia, que encanta a primeira ouvida.

Radicados no Brooklyn, os meninos já lançaram dois álbuns, somando o ruido e o violão a letras ingênuas e carregadas de reflexão, bebendo assumidamente de fontes como Pavement, Beatles, Sabadoh e Whitehouse. Nada mal para quem gosta de ouvir as novidades que andam pipocando por aí, mas não abrem mão de um bom rock boca mole!

Toca uma boa, vai!

Sempre quis poder ouvir uma rádio onde só tocasse coisas que gosto, nada de pop e sim aqueles sons no estilo destes que aqui são postados. Hoje em dia, morando nos Estados Unidos, tenho essa opção, mas percebo que mesmo aqui, não há nada melhor que você ter seu ipod conectado e assim escolher as coisas que realmente quer ouvir. As rádios, mesmo as indies, acabam tocando tantos sons repetidos que você chega a cansar até das bandas boas.

Esse é o caso da banda The Airborne Toxic Event, lá de Los Angeles, que como muitas outras bandas conseguiu se tornar conhecida do público e críticos atráves do myspace, tem aparecido nas rádios indies e até não tão indies assim aqui em Boston, de uma maneira tão enlouquecedora que quando ouço o álbum, a música de trabalho Sometime Around Midnight é a única que não consigo mais ouvir. A banda, além da fama de sempre fazer shows memoráveis como o do famoso festival SXSW, tem Mikel Jollett nos vocais com sua grande habilidade e impressionante qualidade de suas composições. Logicamente a música que vocês poderão ouvir/ver por aqui é a mesma que está dominando as radios e quem sabe não conquistem vocês.

No ritmo do sucesso...

Na busca em apresentar algumas bandinhas interessantes aos leitores do nosso humilde blog Napa, nos impressionamos como hoje em dia o eletrônico tem estado presente em vários projetos relativamente novos que estão pipocando por aí. O que incomoda um pouco é que a maioria das produções em estúdio dessas bandas são gravadas com baterias eletrônicas, deixando o som muitas vezes artificial, mas show ao vivo sempre compensa, pois assim podemos ouvir uma instrumentos de verdade bem casados com os samplers.

Innerpartysystem, quarterto da Pensilvania, lançou seu álbum de estréia em meados de outrubro do ano passado e vem conquistando espaço em festivais como o Lollapalooza, jogos de video game e está nos ipods dos antenados por aí. Mais uma vez, a mistura de elementos eletrônicos vem dando certo para mais uma banda como no caso da Innerpartysystem, resta-nos saber se o grupo será capaz de se destacar em meio de tantos outros.

Talvez o que mais se destaque é a voz de Patrick Nissley, que possui um timbre tanto agressivo quanto emotivo. A música Don’t Stop faz parte do primeiro single lançado. Em seguida, mais um vídeo para que vocês possam conhecer um pouco mais do trabalho dos caras!

Indie praiano...

A combinação de rock, pop, folk, dá um virado californiano distorcido e muito bem quisto nas mãos dos amigos da Carolina do Norte que se juntaram para formar a The Love Language. Lançando o primeiro álbum de nome homônimo ao da banda, o grupo trás um som simples, mas cheio de informação, riffs, vocais bem colocados, entrando com louvor na cena indie.

Na música Sparxxx, que vamos postar em duas versões abaixo, temos o teor da banda, que aproveita a leveza cultural que o lugar de origem oferece aos integrantes para musicar e trazer a nós um disco que se ouve do início ao fim, com possibilidades de algumas faixas caírem nas pistas de dança e outras serem ótimas para pegar uma estrada, passando por influências setentistas à noventistas.

Sparxxx por Spin TV

Rockinho bom...

Em meio a tantas bandas surgirdo com a receita de som que hoje em dia dá muito certo, misturando eletrônico a tudo, ainda é possível encontrar bandas que preferem o bom som das guitarras e bateria a qualquer outra batida. É assim que a banda The Takeover UK, de Pittsburgh, que adotou o UK no nome pois além de já existir uma banda com o mesmo nome, UK, para eles, soava melhor que USA ou PA (sigla do estado de Pittsburgh.)
A banda trás influências de bandas sessentistas, o classico punk rock e aquela pitada pop, onde Snyder e Solomich variam nos vocais e composições, dando um toque super original a banda. Após tocarem tudo quanto é canto, dormir no chão, ficar sem comida e não chamar atenção de gravadora alguma, o quarteto acaba de lançar o álbum Running With The Wasters, pela Rykodisc e segue como grande promessa deste ano a seguir. A primeira música de trabalho dos caras tá logo aí, para variar, no nosso mundo mágico do youtube.

Na batida do fim de semana...

Na boca do fim de semana, nada melhor que indicar as novas batidas que andam nas caixas de som por aí, afinal estamos falando de Prefuse 73, que lança seu quinto álbum, com a essencia do groove, elementos misturados e uma sonoridade única, mantendo seu status de um dos principais dj e produtor musical do mundo.

Guillermo Scott Herren, o verdadeiro nome de Prefuse, é espanhol e reconhecido por sua densa personalidade sonora e em seu trabalhou já contou com parcerias como a de Sam Prekop do The Sea and Cake, Kieran Hebden do Four Tet e Tunde Adebimpe do TV on the Radio.

Seu novo trabalho mantem o glitch-hop, terreno familiar de Herren, melódico e fortemente modulado, sem abrir mão de inserir tecnologia, explorando os recursos que seu laptop possa trazer, sem pretenciosismo a não ser produzir um bom som.

Clipes novos, algumas vezes não são coisa fácil de encontrar, mas aí vai um bom som do cara para agradar quem não conhece e animar que já acompanha o homem.

Palhaçada!

Amanda Palmer é a figurassa que está em carreira solo agora, depois de álbuns lançados com seu espetacular duo com a banda Dresden Dolls. Talvez pelo seu background, Amanda tanto com sua banda ou em carreria solo sempre se apresenta de uma forma super teatral, com uma ótima presença de placo e atuação de personalidade (de deixar o Teatro Mágico morrendo de inveja... rs!), conseguindo sempre divertir o seu público.

Após três álbuns lançados com o Dresden Dolls, Palmer dispoe seu primeiro projeto solo, intitulado Who Killed Amanda Palmer. O trabalho não é fácil de ser digerido, tanto quanto a sua voz para alguns não soa bem, mas uma ouvido só temos que concordar com o talento, inteligência e criatividade que essa grande artista possui que, apesar de continuar mostrando sua persona teatral e seu estilo emotivo de cantar, em nossa opinião, seu duo Desdren Dolls ainda é a melhor opção para conhecer o trabalho da moca.

O álbum teve a ajuda na produção de Ben Folds, assim, o piano tocado por Amanda é de certa forma mais clássico sendo um pouco diferente de seu projeto duo. O vídeo que vamos mostrar é bem tosco, sombrancelha style e pelos no suvaco, mas vale a pena por sua música!
The "Oasis" Music Video - From "Who Killed Amanda Palmer"

Oasis (Album Version) - Amanda Palmer