26 de dezembro de 2008

Oh balancê, balancê!

O ano de 2008 foi promissor. Primeiramente porque nasceu este blog coisa linda que fala, sem pretensão, do que acontece no mundo da música independente, diferente ou irreverente, para ouvir e curtir, ou não. Foi um ano de lançamentos (e aja pique para acompanhar tantos), parcerias inusitadas, separações, muitos shows e informação musical de todos os cantos. Um período onde a internet 2.0 nos ajudou a estar pertinho de gente galáctica, que pudemos ouvir três versões boas da mesma música sem culpa, afinal um mash-up sempre cai bem, sem falar em estilos que passam de um simples dub ao eletro-indie-punk-folk-sweeder-lero-bit-fritz, que se você não escutou, ainda há tempo.

Dentro de tantas novidades e avaliações de final de ano, sempre rolam listas, levantamentos, balanços e na música não é diferente, assim pegamos várias listas e fizemos aqui uma seleção dos dez artístas que mais apareceram nas seletas de publicações afora, onde muitos sons foram aqui comentados e outros, deixaremos para destrinchar ano que vem! Pelo menos nas férias não vai faltar tempo para colocar o ipod em dia e acrescentar os bons de 2008 que estão abaixo.

10) Foals: Antidote – Fez um espetáculo no Festival Planeta Terra, deixando o povo elétrico com a sonzeira.
09) Santogold: Santogold – Tem em seu álbum de estréia responsabilidade para manter o mesmo nível e crítica.
08) Adele: 19 - Meninota de 19 anos é formada pela BRIT School, mesma faculdade de Winehouse, com composições próprias conquitou o primeiro lugar na Inglaterra.
07) The Ting Tings: We Started Nothing – Na linha das duplinhas inglesas, faz um eletro-indie referência.
06) Glasvegas: Glasvegas - Quarteto escocês que trás elogios de todos os cantos.
05) Vampire Weekend: Vampire Weekend – Outro quarteto, mas de Nova Yorque que faz um indie classudo, daquele jeito oitentista que a gente adora!
04) Friendly Fires: Friendly Fires – New-rave bate cabelo, estreou com tudo em muitas set lists bacanudas.
03) Little Joy: Little Joy – Com um apego mais que brasileiro da nossa parte, projetinho de morrer de orgulho pela simplicidade aliada aos arranjos e letrinhas que caem muito bem.
02) The Last Shadow Puppets: The Age of the Understatement – Somando Alex Turner (Artic Monkeys) e Mile Kane (The Rascals), não tinha como não ser muito bom.
01) Fleet Foxes: Fleet Foxes - Essa banda é top one em quase todas as listas, mas não é para menos, pois estes norte-americanos conseguem produzir um som de vanguarda mais que bem trabalhado e bom de ouvir em muitas ocasiões, e são deles o clipe bonitinho de He Doesn`t Know Why, que encerra a safra de posts do NapaIndie 2008, para que no próximo ano possamos ter fôlego de, entre tantos projetos, continuarmos fazendo algo que adoramos... ouvir música e contar para os outros!

Fleet Foxes - He Doesn't Know Why


Fim de ano feliz...

talk. feliz natal from Talk Filmes on Vimeo

22 de dezembro de 2008

Demi-sec

Com som instrumental fino e cara de undergroud, a banda intitulada ruído/mm, que significa ruído por milímetro, faz um som autodefinido como o que quiser, sendo pós-rock, art-rock, rock alternativo, tex-mex brazuca, experimental, jazz-rock ou folclórico mesmo, se assim preferir.

Formada por seis integrantes baseados na cidade de Curitiba, os meninos fazem um som entre Mogwai e Yann Tiersen, se é que isso é possível, mas sim, eles conseguem e com muita articulação instrumental fazem um barulho mais que harmonioso, com a guitarra sempre alta aliada a arranjos sensíveis e estão conquistando espaço merecido com o seu terceiro álbum, Praia

O líder do projeto é André Ramiro, que além de puxar o ruído/mm, ainda dá uma mão na agencia Ruído Corporation, que já levou shows a capital paranaense como Medications, Hurtmold e SOL, colocando mais um pontinho no mapa de eventos bons musicais do país.

A banda, que não tem clipe oficial na internet, disponibiliza imagens de show e aqui vai um trecho da apresentação deles no Porão do Rock, mostrando o caminho suave da barulhenta banda.

ruido/mm

19 de dezembro de 2008

Ricos meninos...

Depois de ter uma música no seriado Gossip Girl, o quarteto de New York logo conseguiu um contrato com o selo Atlantic Records e daí para frente não parou mais. Abrindo shows para bandas já famosas, outras nem tando, mas já com grande credibilidade como The Black Kids, The Virgins, liderado por Donald Cumming (rapaizinho desajeitado na beleza e com somente alguns dentes na boca), e mais três coleguinhas ainda com cara de menores de idade, fazem um som indie-rock-dance-punk super maduro, contrariando completamente as aparências dos integrantes.

Apesar da qualidade do som, essa galéra ainda tem muito o que aprender em suas performances ao vivo, pricipalmente pela atuação de Cummming, que com a falta de carisma, faz o show se tornar morno e até mesmo cansativo. Como a banda tem somente seu álbum de estréia, talvez por essa falta de experiência venha a fraca apresentação ao vivo, ainda podemos esperar por um forte crescimento de “palco” e consequentemente musical.

O clipe indicado Rich Girls faz parte do single que mais rendeu fãs para a banda e mostra que eles são bons, pelo menos em estúdio

The Virgins - Rich Girls


Rich Girls - The Virgins

15 de dezembro de 2008

Para quem gosta, tá aí!

Marnie Stern, teve seu segundo álbum lançado ainda esse ano, forrado na mistura indie, rock, punk, passando pelo famoso e quase antigo metal. Apesar de estar super bem cotada por críticos, sendo inclusive considerada por uma revista norte-americana a maior guitarrista de todos os tempos e vista como uma grande revelação e talento em sua guitarra, Marnei irrita.

O Fê passou bons dias ouvindo o álbum e a Maricota recebeu a indicação a saiu a caça do som, na tentativa de entender o porquê dessa falação toda, mas ainda não entendemos. Em suas músicas, fica claro, logo nos primeiros acordes, sua habilidade em tocar as cordas de sua guitarra e nao isso chega a ser suficiente para se fazer um álbum bem jóia, mesmo porque a maneira que a guitarra é tocanda e sua interação com os vocais, é praticamente uma missão impossível, se conseguir entender e/ou ouvir a letra da música, mas fica longe de agradar os Napas aqui de plantão.

Mas como a artísta tem feito muito barulho, em vários sentidos, cabe a vocês terem suas próprias impressões sobre o som e a nós apresentar o que está rolando no mundo sonoro, sem deixar de dar um pitaco!

Marnie Stern - Transformer


Para ouvir

10 de dezembro de 2008

Quer dançar, quer dançar...

Mais um dueto para entrar no glamouroso mundo do NapaIndie, mesmo não sendo tão indie assim. Mais um projeto vindo da Austrália, com aquela pitada eletro que a gente adora, temperada no dance e feita para ir direto ao set list das discotecagens mais batutas, Pnau não é um bom nome, ao contrário da música.

Nick Littlemore e Peter Mayes comandam o projeto desde 1999 e deram as caras pelo selo australiano Peking Duck, que parece estar meio fora de forma atualmente. Com outros projetos paralelos, voltaram a lançar um álbum no ano passado, com título homônimo, e cairam nas graças dos internautas que adoram produções variadas, pois o som dos meninos do Pnau, por mais que definam como eletro, passeia tranquilamente pelo jazz-house, batistaca e afins.

O clipe que estamos postando é fino, não só pelo som, mas pela animação classuda e de super bom gosto que produziram, dando um gostinho do que o meninos ainda tem para mostrar.

Pnau - Journey Agent

8 de dezembro de 2008

Tão bom quanto malte...

Para quem gosta de música boa, Sons & Daughter não é nenhuma novidade, que até postamos já uma música no finado set list de segunda–feira, mas ainda não haviamos diretamente falado nada sobre a banda, assim, vamos lá, afinal “digames com quem andas, que te direi quem és” (ou seria melhor dizer “digame o que quem cantas”?). Bom… a banda está na estrada desde 2001, tocando em outros projetos, lançando EPs, mas em janeiro deste ano, estreou o álbum This Gift, produzido pelo “Suede” Bernard Butler, vem com uma pegada um pouco mais pop, com letras bem dinamicas mas sempre falando de raiva, desespero e com um certo apelo sexual. Inclusive na produção do primeiro álbum The Repulsion Box, há relatos de altas brigas e discussões entre os integrantes, o que não deixa o álbum ruim, mas temperamental. A voz perfeita de Adele Bethel, com aquele sotaquinho bom da Escócia e bem encaixada, sempre apoiada pelo guitarrista, que enche as produções com de riffs sensacionais, além do vocal, Scott Paterson, fazem uma combinação absurda e nos obriga a dizer que esse álbum deve e pode ser considerado, entre os antecessores, o melhor já lancado pela banda! Para sentir o gostinho dessa obra prima, nada melhor do que ve-los em ação!

Sons & Daughters - Gilt Complex


Para ouvir
Gilt Complex - Sons And Daughters

3 de dezembro de 2008

Nada de novo, mas de bom...

Ladyhawke, nome tirado do filme do diretor Richard Donner, sendo no caso o título o melhor do filme, nasceu na Nova Zelândia e se tornou uma multi-instrumentista de mão cheia, que depois de passar por algumas bandas, resolveu lançar seu projeto solo. Nele encontramos aquela base fortissima dos anos 80, com sintetizadores e teclados, onde as músicas transitam por vertentes de estilos, possuem refrões pegajosos e melodias bem estruturadas. Apesar do estilo não ser nenhuma novidade, todo som bom é bem vindo por aqui, assim, segue o video da música My Delirium, nossa escolha entre outros disponíveis no Youtube, com várias referências bacanas de ilustração e montagem.

Ladyhawke - My Delirium

28 de novembro de 2008

Daí pra lá, mais ou menos...

Apesar do nome da banda ser Iglu & Hartly, ela não é composta somente por dois integrantes, mas sim por Jarvis Anderson (teclados e vocal), Sam Martin (teclados e vocal), Simon Katz (guitarrra),o bateirisra Luis Rosiles e Michael Bucher no baixo, que mesmo sendo de Los Angeles acabaram assinando com a gravadora Mercury, do Reino Unido, e lá ganharam reconhecimento depois de dois singles lancados na rádio.

O estilo new wave/eletro-pop, que muito nos agrada, se funde, em diferentes músicas, com um tipo de hip-hop, que acaba sempre detonando (bem no mal sentido mesmo) as canções. Por vezes, as múicas começam super bem, meio pop, mas com potencial para agradar e, de repende, entra a parte hip-hop no esquema, fazendo você pensar “putz, que merda é essa que os caras estão fazendo???”. Pois é assim que acontece em várias partes do álbum e se fosse possivel, ligaria no Procon para relamar e tirar esse “problema” das músicas do projeto “And Then Boom” dos rapazes do Iglu & Hartly, assim as músicas continuariam razoavelmente boas. Para matar a curiosidade e talvez ganhar a concordância de vocês, assistam/oucam o single In This City, segunda música a aparecer nas rádios britânicas.


Iglu & Hartly - In This City



Para ouvir

24 de novembro de 2008

A artista e suas faces...

Emiliana Torini lançou seu primeiro álbum por uma grande gravadora em 2000 e, mesmo sendo aclamado pela crítica, ainda não tinha conseguido o reconhecimento do publico em geral. Depois de escrever músicas para filmes e cantores famosos como Kyle Minogue e seguir por caminhos um pouco distintos de seus trabalhos anteriores, mudando sua personalidade
musical como também a intensidade emocional de suas músicas, resolveu tomar novos rumos em seu último álbum Me and Armini, que chega a ser meio confuso em relação aos estilos seguidos, onde podemos encontrar elementoes reggae, pop-folk, eletro e, o nosso carro chefe, indie-rock.

Apesar de toda mistureira, a variedade de estilos e os pontos altos e baixos do álbum, Emiliana Torini consegue com poucas músicas, despertar a curiosidade de quem ouvem o som e faz com que eles venham procurar saber um pouquinho mais daquilo que se está ouvindo!

É uma pena que a música a ser postada não tem ainda um vídeo clipe, mas foi a escolhida para melhor apresentar a moça, depois de algumas ouvidas pelo álbum. Assim, aí vai um vídeo ao vivo, com pouca qualidade de som, ou seja, parem de reclamar e vejam a música!

Emiliana Torini – Jungle Drum


Para ouvir:

Emiliana Torini – Jungle Drum
07.Jungle Drum - Emiliana Torrini

19 de novembro de 2008

¡De puta madre!

Fã de Mutantes e todo o movimento da Tropicália, El Guincho já vem ecoando seu som há um ano e mostrando que batucada também entra na dança indie.

Liderado por Pablo Díaz-Reixa, que saiu das Ilhas Canárias, para fazer seu nome em Barcelona, o projeto tem influência de ritmos afrocaribenhos combinando com um bom baixo e guitarras bem postadas.

Além do som, seus clipes são referência pela criatividade e simplicidade, usando stopmotion e outros recursos lúdicos para dar a cara de suas músicas. Seus shows fazem qualquer “durango” mexer as cadeiras e quem anda caindo nas graças do batuque são os norte-americanos, principalmente com o lançamento de seu segundo álbum Alegranza!

Então se solta ao som de Palmitos Park e “viva la pepa”!

El Guincho – Palmitos Park

17 de novembro de 2008

Hermano em outras regiões...

O "tempo" do Los Hermanos trouxe frescor a música nacional inserindo os meninos em novos projetos por aí, como a carreira solo de Marcelo Camelo e as inusitadas parcerias bem sucedidas de Rodrigo Amarante. Após receber elogios de fãs declarados como Donavon Frankenreiter, o músico de juntou ao também, ou pelo menos um pouco, brasileiro Fabrizio Moretti, bateirista do Strokes para formar a já bem criticada Little Joy.

As músicas estão disponíveis no MySpace do projeto e o álbum de estréia acaba de ser lançado pelo bacana selo inglês Rough Trade e apresenta uma mistura fina de rock retrô, com elementos que passeiam pela já conhecida melodia de Amarante e uma pitada folk, tudo dosado levemente para uma deliciosa degustação.

Com base em Los Angeles, Little Joy conta também com a namorada de Fabrizio, Binki Shapiro nos vocais e firulas. O encontro destas figuras ocorreu num festival em Lisboa no ano retrasado e a afinidade fez com que as idéias saissem do mundinho delas e se tornasse realidade, após Rodrigo passar um boa temporada com outros parceiros em terras norte-americanas. Shapiro foi imprescindível para que os dois se encontrassem e, para quem tem a oportunidade de estar nas bandas de lá, o grupo está circulando seu som em pequenos shows.

Para quem está em outras regiões, resta curtir sons como No One's Better Sake, Brand New Start e With Strangers no Space dos caras e sem clipe pronto, até porque seria pedir muito para já ter algo, vamos postar uma música mais que “amarantiana” se assim podemos dizer, com jeito de “já deu certo”.

Little Joy - The Next Time Around

14 de novembro de 2008

Essa banda é nova, ela vem de...

… Manchester, terra daquele orelhudo do principe Charles e de outros briguentos e afins, Kid British é a mais nova bandinha do momento. Fazendo uma mistura de eletro, hip hop, ska e punk, onde todos cantam e escrevem, a banda caiu nas gracas da midia, logo assinaram contrato com a Mercury, gravadora de bandas como The Bravery, Portishead, The Killers entre outras, saindo em turnê com a banda The Courteeners, que já teve um merecido post por aqui. Dizem que a banda sabe tudo de palco, mandando tão bem que nem parece que o quarteto ainda não tem sequer um álbum lançado, no entanto seu primeiro lançamento está em fase de produção e deve ser lancado no começo de 2009.

A música que vamos mostrar é Elizabeth e já está bombando nas rádios de som bom por aí! Como os caras ainda não lancaram nada, temos chance de ver/ouvir a música num vídeo feito por eles mesmos num momento interessante.

Kid British Debut Single - Elizabeth

http://www.youtube.com/watch?v=l3m-K7Q8sr4

Como o som não está lá essas coisas no vídeo, aqui vai a versão de estúdio, muito mais limpa e boa para se escutar...

12 de novembro de 2008

Tem de tudo...

Bandinha suéca (faz tempo que os nórdicos não aparecem por aqui), com um indie-pop bem cru, sem badulaques e uma gritaria para animar, Love Is All lança seu segundo álbum A Hundred Things Keep Me Up At Night, com aquele dna de Jesus & Mary Chain e uma pitada de Shout Out Louds, sem deixar de estar bem conectado com o novo.

Uma coisa que vemos pouco na cena e que esta banda abusa são dos metais, com três integrantes que assopram tudo, deixando o som com uma cara noventista, além das letras doces, como o nome da banda, que recebem o peso da vocalista Josephine.

O clipe Make Out, Fall Out, Make Up mostra bem a banda, mas não é do último álbum, porém é uma ótima referência de fotografia simples e barata, e apresenta bem o equilíbrio entre saxofone, guitarra e eco!

Love Is All - Make Out, Fall Out, Make Up

10 de novembro de 2008

Banda elétrica!

Banda formada em 2007, em Leeds na Inglaterra, ganhou um tipo de concurso de bandas novas pelas terras da rainha e recebeu como prêmio publicidade, divulgando a cara dos moços através de fotos tiradas por profissionais, e grana para fazer gravações de suas músicas, alem de terem seu som tocando na rádio BBC One, entre outras, assim o reconhecimento do público não demorou a vir. I Call Shotgun faz um eletro indie resgatando também o eletro-pop dos anos 80, abusando de sintetizadores, riffs marcantes de guitarra e o som da batera naquele ritminho dance music.

Após dar uma pesquisadinha básica sobre a banda, não encontramos nenhum álbum lançado ou mesmo muito material sobre eles, mas hoje em dia isso não é problema para, pelo menos se conhecer um som novo, e podemos ouvir algumas músicas no MySpace da banda e ter uma noção maior da produção dos meninos. Como eles ainda não tem nenhum vídeo lançado, aí vai uma apresentação da banda num programa da BBC! Manda bala aí!


I Call Shotgun – Indie Sweet
I Call Shotgun - Indie Sweat Live (BBC Leeds)

7 de novembro de 2008

Fashion, freek, froc!

Como hoje em dia tudo recebe seu rótulo, aqui mesmo a gente muitas vezes tenta estabelecer os estilos das bandas, porque não rotular de uma forma mais completa? Então, vamos começar o post.

A banda dinamarquesa The Fashion com seu “pos-punk, indie-alternativo, eletro-indie dance-pop, new-wave”, diz a lenda que formaram a banda somente para da uma zoada com o mainstream, acabaram estourando e realmente fazendo parte dele. Assim, como algumas bandas já citadas pelos Napas, participaram do mega festival SXSW, que reuniu um monte de banda, tanto famosas como desconhicidas, e de lá partiram para uma tour com a banda Cut Copy. Daí pra frente foi só alegria, tocaram em tudo quanto é canto e finalmente conseguiram um post aqui no NapaIndie! Rá!

Ficamos putos com o Youtube e com a banda que fica se fresquiando e não desponibiliza o vídeo para ser mostrado, logo divulgado gratuitamente, em outros websites, mas a gente sempre dá um jeitinho de mostrar as coisas, então segue o vídeo que está no site www.imeem.com, que é bem maneiro para quem gosta de música!


The Fashion - Like Knives



5 de novembro de 2008

Indie zen!

Só de raiva e para manter o número ímpar, nada melhor do que falar mais uma vez de uma banda composta por apenas dois integrantes! Dessa vez quem toma conta desse blog é a banda Empire Of The Sun, que tem uma pegada transcedental em seus sons, letras que fazem bem aos ouvidos e aparecem na capa de seu álbum com uma imagem que lembra personagens de filmes como História Sem Fim, do dragão Falkor, que para nós e a torcida do Flamengo era um cachorro e não dragão, Labirinto ou qualquer outra história super fantasiosa dos tempos de férias do colégio, assistindo aos clássicos da Sessão da Tarde.

A banda é composta pelos australianos Luke Steele e Nick Littlemore, onde ambos possuiam bandas num estilo meio psych-pop. Ainda mantendo a pegada pop e variando um pouco para os lados do eletro-rock, com algumas musiquinhas super relaxantes e instrumentais, os estranhos do Empire of The Sun acabam de lançar seu primeiro álbum pela gravadora EMI com o single que também leva o nome do álbum, Walking on a Dream.

Para sacar a maquiagem e os trajes dos rapazes aí, deem uma olhada no videozinho e relaxe!

Empire Of The Sun - Walking On A Dream

3 de novembro de 2008

Punk rock só por parte de mãe!

Por indicação de Boobarella, que sabe tudo de música indie e até já teve um set de músicas disponíveis para downloads aqui neste humilde blog, vamos falar de uma badinha lá do Reino Unido e, para variar, mais um duo com uma meninota no vocal e o maroto na batera, mas boa dica é sempre bem vinda!!!

A banda Blood Red Shoes vem de Bristol e toca um punk agressivo “pero no mucho”, no estilo “pula-que-nem-loco” super dancante que esta bombando nos ipods mais descolados! É engraçado como mesmo não fazendo bem, sempre lemos críticas! Pode ser até que os críticos de música devem fazer parte de uma cúpula onde todos devem ter a mesma opinião sobre determinada banda e quando quando o “mais importante” fala bem, todo mundo também fala, mas quando “ele” fala mal, todos fazem o mesmo também, sem esquecer que eles curtem se intitular “formadores de opinião”.

Assim, sempre tome este blog como uma forma de conhecer os gostos musicais desses narigudos que vos escrevem, sem pretensão. Quem sabe vocês gostem ou odeiem, mas pelo menos será sempre uma opinião peculiar sem seguir qualquer outra por aí e sem querer ser “cabeçudo”, porque de pseudo-intelectuais blogueiros, o inferno internáutico está cheio! Mas só para lembrar… tratem de gostar dessa banda, porque se o NapaIndie, gosta vocês também tem que gostar!!! Hahaha!!!

Blood Red Shoes - I Wish I Was Someone Better

29 de outubro de 2008

Banda de dois!

The Do, dueto nomeado desta forma pela união das inciais do primeiro nome de cada integrante, o multi-instrumentalista Dan Levy e a vocalista Olivia B. Merilahti, se formou após trabalharem juntos fazendo algumas trilhas sonoras para filmes e na criação de músicas para algumas trupes de dança comtemporânea. Vendo que o trabalho estava dando bem certo, lançaram neste seu álbum de estréia A Mouthful, cheio de inflências the “todo mundo”, e basta checar o Myspace deles para entender o que estamos falando, fazendo uma mistura de estilos que vai do hip-hop ao eletro, passeando pelo circense e compassos bem ritmados.

O que mais chamou atenção nisso tudo também é a voz de Olivia, que em momentos é unica, seja pelos tons alcancados ou até pelas desafinadas propositais, além de que, dependendo da música, é facilmente possível citar uma cantora com uma voz parecida, no entanto em forma de critica positiva, pois comparações de vozes são sempre feitas quando um ou outro cantor tem tons e vozes parecidas.

A musica a ser mostrada é a mais hip-hop do álbum, mas não possue um video, como muitos outros sons da dupla, porém é possível ouví-la no YouTube, assim não veja, mas ouça e seja feliz!!!


The DO - Queen Dot Kong

27 de outubro de 2008

Na batida do violão...

Primeiramente gostariamos de abrir um espaço para falar do Tim Festival, já que é ums grande oportunidade para vermos bandinhas que adoramos, mas que a organização este ano apelou para um ingresso caro e uma estrutura barulhenta, pelo menos em São Paulo e no Rio de Janeiro o preço é um pouco mais em conta, tendo ambientes divididos de acordo com o gosto da galéra, assim não corremos o risco de uma fã enlouquecida de Killers ficar gritando, saí daí Bjork e os preços variam conforme as atrações, sem falar que de um lado você tinha o MGMT ao vivo e do outro a Marina da Glória iluminada.

Bom… alguns dias atrás chamaram o Fê para assistir um show de um artista que não conhecia, mas depois de pensar um pouquinho e lembrar que não tinha nada de interessante para fazer, ele foi. Chegando lá, se surpreendeu com a qualidade que a artista solo, Kaki King era capaz de fazer com seu violão. Ela já foi considerada “deusa da guitarra” pela revista Rolling Stone, por ter sua super original forma de tocar seu violão, misturando percussão, batidas nas cordas e slapping. Depois que toda essa habilidade foi reconhecida, Kaki King não parou mais de trabalhar, fazendo parte de trilhas sonoras como do filme Into The Wild, além de participar de umas das faixas do disco Echoes, Silence, Patience, & Grace, do Foo Fighters.

Diferentemente do primeiro trabalho, onde basicamente as músicas eram somente instrumentais, no seu último álbum Dreaming of Revenge, algumas das músicas possuem vocal, além de guitarras e bateria, todos tocados pela propria Kaki, na gravação.

O vídeo indicado mostra que a gata manda bem demais no violão, bem impressionante para quem pode ver ao vivo. Se firarem curiosos para ver uma música mais instrumentalizada e com vocal do seu último album, é só clicar no proximo video-clip! Segura aí!

Kaki King - Playing With Pink Noise


Kaki King - Pull Me Out Alive

22 de outubro de 2008

Vocalista, baterista, setentista...

Banda boa e com vocal feminino tem sempre um espaço resevado por aqui. O trio de San Diego, é formado por Kristin Gundred, que é a vocal e baterista, John Paul Labno na guitarra e Michael Krechnyak no baixo e são conhecidos como Grand Ole Party, banda com pouco mais de um ano de estrada, mas já com uma bagagem por ter aberto shows de bandas como Yeah Yeah Yeahs, CSS e Rilo Kiley e mais recentemente o fenômeno Vampire Weekend.

Kristin Gundred tem um vocal poderoso e inumeras comparações feitas com a voz de Karen O. Particularmente prefiro mais dizer o que rolou outro dia fazendo uma definição muito boa para sua voz: uma versão feminina de Geddy Lee do Rush, com o espírito da Janis Joplin que teve aulas de canto com Robert Plant. Comparações a parte, apesar de ser interressante e até meio raro hoje em dia uma banda com uma baterista onde ela também vocalista, ao vivo, parece que não ter alguém ali com aquela forte presença de palco, comandando a galéra e correndo para todos os lados, deixa o show um tanto quanto menos divertido do que poderia ser.

Mesmo assim, vale a pena ter o som da banda no ipod e vocês conferem o melhor o projeto no video Look Out Young Son e uma apresentação da música Bad Bad Man, para você tirar suas próprias conclusões!

Grand Ole Party - Look Out Young Son


Grand Ole Party - Bad, Bad Man

20 de outubro de 2008

É dance, é indie, é pop, é rock...

Depois de alguns meses pensando em escrever ou não sobre essa banda, rolou um drible num tipo de preconceito sobre determinado som para assumir algumas qualidades do que pode ser ouvido com os doidos do ANAVAN.

Apesar de serem considerados uma banda dance, inclusive vem daí o tal preconceito, a banda além de abrir shows para bandas já bem influentes na cena indie, também toca em vários festivais onde a maioria das bandas são de indie rock. O som, é claro, é forrado de batidas eletrônicas com muito sintetizador e tudo mais que a música dance/eletrônica necessita, onde ao vivo, como jea foi mais que comentado por aqui, tudo fica melhor por se conseguir ouvir relamente o som das guitarras, baixo e bateria.

Em algumas músicas, como a BOOM, no inicio tudo parece que a sonzeira é aquele eletro indie fodasso que o faz pensar aquela frase “porra, como eu nunca ouvi isso antes???”, mas após alguns minutos, a barulhera fecha o pau!

O interessante de tudo, é que para muitos, o gosto musical está sempre em transformação/adaptação ou afins, fazendo com que aqueles sons que antes você jurava que nunca ouviria, hoje até arrisca dizer que é legal. Assim, depois de ouvir e “acostumar” um pouco com o tipo de som feito pela ANAVAN, pode-se dizer que banda é de certa maneira bem bacana, até mesmo porqque tem muito rock no meio desse batistaca todo.

O video indicado é da musica You’re Taking Me Out, música mais chama atenção ao grupo!

Anavan - You're Taking Me Out

17 de outubro de 2008

Vem dá Flórida, mas não é de praia...

Assim como o cometa Halley, de muitos anos em anos a Florida, mais precisamente Jacksonville, nos dá o prazer de nos oferecer uma banda sensacional! O caso agora é a banda The Black Kids, que lançou seu primeiro álbum à alguns meses atrás, depois de um tempo fazendo sucesso na internet. Mesmo com as mesmas referências oitentistas, new wave adicionando a a boa e velha conhecida fórmula misturando guitarras, bateria, sintetizadores e teclado, ainda resulta num som impressionantemente sensacional!

Para ter certeza de que esse discasso soasse bem ao vivo, o Fê foi conferir um show da banda. Logo na primeira música a galéra começa a pular mais que grilo em mata pegando fogo, onde Reggie Youngblood comandava a platéia com suas dancinhas (bem frangas, por sinal) e seu vocal muito parecido com o de Robert Smith do The Cure, tudo mais do que bem acompanhados pelas duas backing vocals super gordinhas e onças tocando teclados e sintetizadores. Final da noite e a constatação de que foram 12 dólares muito bem pagos para assistir um showzassoo, tirando os 70 dólares de multa que levou por ter parado em um local não apropriado. Com esses 70 dolares já teria pago pelo menos mais um cinco shows que devem rolar nessas proximas semanas!

Sem mais besteiras, o video da música que a banda fechou o show, seguido por um video feito pela cobertura ousada, mas em tempo real do grande correspondente Fê Menezes. Vale notar que estava meio deficil de enxergar pela distância que se encontrava do palco, mas intensão, com certeza, foi ótima!

The Black Kids - I'm Not Gonna Teach Your Boyfriend


The Black Kids - I'm Not Gonna Teach Your Boyfriend (ao vivo por NapaIndie)

15 de outubro de 2008

Salpicão indie com sal e pimenta!

Nesses tempos rolando vários lançamentos de bandinhas que adoramos, então vamos colocar umas rapidinhas de quem, quando, onde e porque, quer dizer, porque, muitas vezes é difícil de enteder, mas acontece.

Last Shadow Puppets
A banda que tem como vocalista o também lider do Artic Monkeys, Alex Turner, lançou o projeto intitulado The Age Of The Understatement, um dos discos mais elogiados pela crítica européia, apresentando um som mais maduro, sem tirar o boa pegada do Monkeys, que é influência base no som dos caras.

Alphabeat
Os dinamarqueses trouxeram um frescor para a cena indie, conquistando o público com a música Fascination, com aquele refrão que gruda no cerebelo e faz a gente correr atrás do albúm, porém este está em estúdio, diz a lenda, mas a Europa já está fascinada pela banda e lotando seus shows.

The Walkmen
Os novayorquinos estão com o terceiro cd You & Me saindo da gravadora e resando para que tenha mais exito do que o anterior, que só teve uma música trabalhada, só para dizer que eles ainda estavam na ativa, podemos dizer. Com uma batida mais incisiva, o novo trabalho deve cair nas gracas dos saidinhos de plantão.

Martina Topley Bird
Aproveitando carona nas divas indies como Regina Spektor e Lykke Li, Martina volta a cena depois de anos longe dos palcos, já que ela vive a um bom tempo a carreira musical entre projetos solos e acompanhando bandas e reconquistou seu espaço graças ao sucesso de críticas de The Blue God, apresentando um som sofisticadamente melancólico, naquela fórmula que conhecemos bem, das meninotas estilosas, com vocal inconfundível e contando histórias de amo filosofal.

Para o clipe de hoje, vamos postar o Balloons, do Foals, que está chegando pelas bandas brazucas, junto com uma porrada de outras atrações indies bem bacanas... aja dinheiro e meia entrada!

Foals - Balloons

13 de outubro de 2008

De Londrina para Plutão!

Com um poder de dominação intergalático e alocados em solo vermelho, mais precisamente em Londrina, o Trilöbit tem feito bonito por onde passa e olha que os integrantes estão ecoando seu som por vários pontos no país, sendo a última passagem pelo Festival Demo Sul, neste final de semana, em aparacão muito bem sucedida.

A banda que brinca com uma verdadeira experiência audio-imagética extra-estrelar é formada pelos codinomes Animal Gonzáles, Mizón, General Urko, Moröder e Nosferatus e sua comunicação é feita através da música, numa mistura muito bem articulada entre rock, elementos eletrônicos e vocais de outras esféras.

No show, para explicar ainda mais a confusão sonora, muita luz e informação visual vinda do palco e telões que hipinotizam o público. Para conhecer um pouco mais do projeto de outro planeta, aí vai o vídeo da música New Sensation, nome mais que sugestivo para um projeto destes.

Trilöbit – New Sensation

8 de outubro de 2008

Homens de preto!

Com um background curioso e sensacional, onde o vocal Simon Lord além de ter tocado na banda Simian, que precede a super banda eletro-dance-indie-alternativa e sei lá mais o que Simian Mobile Disco, tinha uma avó que era considerada uma psiquica que havia feito algumas previsões curiosas e corretas, e o programador, dj e multi-instrumentalista Theo Keating, que possue em sua veia o dna de quem já tocou em um álbum dos Beatles, seu avô, olha que ninhada!

Assim, com toda essa bagagem foi formado o The Black Ghosts, fazendo essa mesma zona de misturas pop, dance eletro, indie com bateria e sintetizadores, que às vezes lembram muito o Cut Copy, bandinha jóia que o Fê teve o prazer de ver de pertinho e baratinho na gringa, porque se estivesse no Brasil pagaria sete vezes mais, bem como ficaria vezes mais longe do palco.

Apesar dessa formula estar sendo usada por muitas bandas hoje em dia, o projeto The Black Ghosts é de responsa e merece atenção daqueles sedentos por bandas novas! Enjoy!

The Black Ghosts - Repetition Kills You

1 de outubro de 2008

Indie sem rivalidade...

Juan Stewart é engenheiro de som, produtor e faz parte da cena independente de Buenos Aires, Argentina, desde o final da década de 90 e atualmente conquista espaço entre atrações do post-rock com discrição e muito serviço. Em seu trabalho solo, lançou três álbuns pelo selo Estamos Felices, além de contribuir nas trilhas de filmes como Nadar Solo e Como un Avión Estrellado, dirigidos por Ezequiel Acuña, e Mercano, el marciano, de Juan Antín.

A som sofisticado com elementos grunges forma uma combinação rica e harmoniosa, envolvendo elementos eletrônicos juntamente com sua banda formada por Mariano Esaín (guitarra), Fran Carosi (baixo e guitarra) e Javier Diz (bateria), todos também com projetos indies relevantes no país hermano.

Um dos melhores sons dele ao vivo é a música Si Hay Bulla No Hay Futbolin, que podemos curtir no Myspace de Juan e entre seus fãs, os colegas do Sonic Youth e Beck recheiam a lista. No Youtube temos disponível apenas o vídeo de Domaj, com muitas situações onde a pouca roupa deixa tudo a mostra e a vontade de apertar só aumenta...

Domaj

29 de setembro de 2008

Bom amigos... bom som...

Amigos desde crianca, The Grates, trio de Brisbane, Austrália, admirados por quem entende do assunto desde 2005, quando se apresentaram no famoso festival South by Southwest, evento já comentado por aqui, lançaram seu primeiro álbum em 2006 e acabam de lancar o seu mais novo trabalho Teeth Lost, Hearts Won. O som continua divertido, feliz, com várias músicas doces, arranjos mais que bem trabalhados e com o vocal de Patience Hodgson ainda sempre bem “chupado”, não tão no mal sentido, da “fora do comum” Karen O do Yeah Yeah Yeahs, o que faz a comparação, muitas vezes ser inveitável, mesmo a maturidade desta sendo evidente. Apesar de não ver nada de super-extraordinário na banda, ainda é possível se ouvir algumas faixas que valem a pena serem colocadas em sua coletaniazinha de bandas indie, como essa aí.

The Grates - Burn Bridges

26 de setembro de 2008

Som daqui, som dali…

Muitas vezes a diversidade é o que faz o conteúdo do NapaIndie, onde duas pessoas, suas preferência e gostos são mostrados com o pequeno poder que temos através dos teclados, e neste post, devidamente escrito pela Maricota, vou postar um clipe atendendo a um momento meu de persepção a forma, sem deixar de apresentar uma boa dica indie.

Os meninos do Mogwai, banda escocesa na estrada desde 1996, já lançou nove bem sucedidos álbuns e possue uma singularidade em seu som post-rock com instrumentação elaborada, criando clima através de suas melodias, como se estivesse contando um história. Em seus shows, que tive o prazer de ver na Europa, eles fazem uma sonzera surreal, de derrubar o reboco da casa de show, fazendo a platéia pular ou pirar, não necessariamente na mesma ordem.

Eles acabam de lançar o projeto The Hawk Is Howling, que está super bem cotado pelos mais entendidos. O nome Mogwai vem dos bichinhos fofinhos que adorávamos ver na Sessão da Tarde, Gremlins, e como diz um amigo, o som dos caras é como o Gremlin do mal, é bonitinho só até a meia-noite, depois fica uma doidera!

Tudo na vida depende da forma que enxergamos, assim que venha a bela alusão do clipe Friend Of The Night, onde mais do que imagem e som, o conteúdo beira o filosófico.


MOGWAI - Friend Of The Night

24 de setembro de 2008

Rock! Calcinha preta! Au!

O post foi devidamente escrito por Felipe Menezes, acatando o conselho/pedido do amigo, responsável por discotecagens jóias e assíduo no NapaIndie Renan Fuganti, vulgo Renega, agora o que bomba por aqui é a mulherada!!! Na verdade, video clipe com a mulherada de calcinha!

O clipe é da banda Luis XIV, grupo de San Diego, Califórnia, que lançou no comecinho desse ano seu segundo álbum, intitulado Sick Dogs And Ponies, super esperado pela essa peesoa que vos escreve! O álbum conta com algumas mudanças, comparado ao primeiro trabalho, a propósito, um dicasso para ser guardado num lugar especial da prateleira, acrescentando instrumentos de cordas como violinos e violão cello, várias baladinhas e letras nem tão cheias de sacanagem, mas falando bem da mulherada.

Apesar desse novo trabalho nao chegar perto do que se imaginava, ainda possue alguns pontos altos em músicas como Guilty By Association e Theres a Traitor in this Room, onde o rock come solto! O bom é o clipe que vamos postar, que faz parte do segundo disco da banda e é sencasional no quesito “mulerada-boa-usando-pequenas-pecas-de-roupa”!
Solta aí YouTube!

Louis XIV - Stalker

22 de setembro de 2008

Melhor juntos que sozinhos!


Georgie James se formou depois que John Davis, ex-baterista da banda Q and not U se juntou com a artista solo Laura Burhenn, que já possuia alguns álbuns lançados no mercado. Em tempos que a crítica vem marcando forte duos formados por um cara e uma meninota, onde sempre falam que essas bandas acabam fazendo um som basicamente muito bonitinho para se valer a pena ser ouvido, Geogie James tem seu lugar garantido fora dessa estatística, até por talves serem apenas parceiros de banda e não casados. Sem falar que além de terem uma super química juntos e um background com uma boa experiência na estrada. A banda basicamente em todas as músicas compartilha o vocal, tudo acompanhado pelos riffs super bem encaixados da guitarra de Davis e ainda o baixo e percussao, contando também com o teclado e piano de Burhenn, em um som bem influenciado pelo pop dos anos 60 e 70. Places é o nome de estréia da banda e vale a pena dar uma conferida!

Georgie James - Need Your Needs


Link

19 de setembro de 2008

Faço trilha de game, festa de 15 anos e por aí vai...

Hoje em dia o sucesso de uma banda pode acontecer muito rápido, seja atravás do Myspace, contatos importantes ou até mesmo trilha sonora de video game. Foi isso o que aconteceu com Deluka, banda de Birmingham, Inglaterra formada por quatro integrantes, conta com Ellie Innocenti, numa versão da vocal Lovefoxx do CSS antes do sucesso, sem os figurinos extravagantes e mais magra, comanda o show com sua guitrarra e voz ponderosa, fazendo um eletro-indie bonito e que não deixa ninguém imóvel em qualquer pista de danca por onde passam.

Depois de alguns anos tocando por tudo quanto é canto do Reino Unido, a banda foi convidada pra tocar no famoso festival SXSW de 2008, que acontece em Austin, no Texas, onde além de reunir bandas super famosas, conta com mais de 1000 bandas, entre aquelas quase famosas e também as desconhecidas, tocando em tudo o que é lugar, seja nos bares, resturantes, banheiros, quartos, cozinhas, jardins, cemiterios (ok, um pouco de exagerando) e etecétera. Assim, depois dessa participação, o grupo gravou uma música para um dos mais famosos games dos últimos tempos, Grand Theft Auto 4, que já vendeu mais de 70 milhões de cópias.

Recentemente a banda assinou com um selo japonês, onde devem lancar seu primeiro álbum. Deluka tem somente um vídeo oficial lançado com a música I’ll Wait, sendo um dos primeiros singles lancados, mas podemos ver a música Sleep is Impossible, que está na trilha sonora do video game, em um video ao vivo no meu, no seu, no nosso Youtube.

DELUKA - SLEEP IS IMPOSSIBLE – Live


Como muitas bandas de eletro-indie que utilizam samplers e afins soam muito melhor ao vivo, onde se pode ouvir melhor guitarras e baterias, vamos disponibilizar também a versão em estúdio para se entender melhor. Quer entender melhor? Ouca, veja e seja feliz!

DELUKA – SLEEP IS IMPOSSIBLE (Versão estúdio)


LINK


Gostou e quer ver se eles têm alguma coisa melhor ou no mesmo nível? Saca só o único vídeo oficial da banda:

DELUKA – I`LL WAIT

18 de setembro de 2008

Da Cataluña para Hollywood!

The Pinker Tones não é nenhuma novidade, visto que se formaram em 2001, mas só tiveram lançamento mundial em seu segundo álbum intitulado The Million Colour Revolution. O duo de Barcelona conta com Salvador Rey, no vocal, guitarrra, teclados e também flauta, e Alex Llovet, teclados, samples e bateria, que no palco adotam os nomes de Mister Furia e Professor Manso respectivamente. Garotos com uma certa experiência no meio musical, pois desde algum tempo atrás, veêm fazendo trilhas sonoras para filmes, seriados, além de remixar e produzir música para uma galéra por aí.

O que fez relembrar esta banda e fazer um post sobre ela foi que o filme Nick and Norah's Infinite Playlist, de Peter Sollett, que tem o lançamento previsto para outubro nos Estados Unidos e fevereiro no Brasil, com Michael Cera (aquele frango bonitinho do filme Juno que virou super queridinho), tem em seu trailer (bem esquisito isso, pois está somente no trailer e não na trilha sonora, que por sinal é ótima) a música Sonido Total, do penúltimo álbum dos Pinker Tones citado acima.

A banda acabou de lançar seu mais novo trabalho Wild Animal e continua utilizando a mesma fórmula dos álbuns anteriores, misturanto letras em espanhol, inglês e uma das músicas até em francês, com pop, rock, disco, lounge e mas uma porrada de coisas.
Apesar da Espanha não ser um país referência em grandes bandas indies, este é um projeto fino que vale a pena ouvir. O clipe indicado faz parte do segundo álbum lancado e, como disse anteriormente, consta somente no trailer do filme Nick and Norah's Infinite Playlist.

The Pinker Tones - Sonido Total


Link da música

15 de setembro de 2008

Triozinho jóia!

Um trio suficientemente barulhento, The Shaky Hands são de Portland, Oregon, formado em 2003, eles permaneceram até 2006, ensaiando, trocando integrantes da formação, lançando EP’S.

Nestas mudanças, seu som se modelou em uma mistura do rock setentista inglês com o folk norte-americano, fazendo um indie com muita personalidade.

O resultado é o respeito entre a crítica, contrato com selos dos Estados Unidos também da Inglaterra e o público a espera de um novo álbum, inclusive conforme os meninos foram se tornando conhecidos, uma banda com o mesmo nome e estilo, formada na Nova Zelândia, foi obrigada a mudar o nome para evitar uma ação legal, jea que os nossos colegas aqui ganharam o mercado primeiro, e estão até agora inominados, tadinhos!

Vejam o clipe Why & How Come, onde qualquer semelhança é mera coincidência (leia-se Los Hermanos, Rodrigo Amarante ou Vencedor, versão de bolso e afins).

The Shaky Hands - Why & How Come



Link:

11 de setembro de 2008

Pega na guitarra do Dengue meu filho!

Sempre que falamos das influências das bandas aqui pelo NapaIndie, em várias delas acabamos achando um fundinho meio oitentista ou diretamente do Xou da Xuxa, época que vem influenciando na música, na moda e nas artes. Mystery Jets é tão anos 80, que se você não conhece a banda e assite o vídeo que sera nossa indicação, com toda certeza acharia que a banda é realmente daquela época. O quinteto de Eel Pie Island, da (advinha?) Inglaterra, é lideado por Blaine Harrisson nos teclados, acompanhado hora na guitarra, hora no baixo por seu pai Henry Harrisson (isso mesmo um “senhor” de 55 anos) e Willian Rees na guitarra. A banda teve seu primeiro álbum lançado em 2006 e, em março deste ano, lançaram o álbum Twenty One, super esperado pela crítica, sempre louca para ver se realmente os meninos dariam conta do recado, mas eles fizeram direitinho e lançaram um ótimo trabalho.
O álbum foi produzido pelo DJ Erol Alkan um dos grandes nomes da música eletrônica, que é sempre requisitado para a remixagens e produções dentro da cena indie. Nas músicas, podemos notar uma característica bem grande de bandas ícones da época, como The Cure (claro!), onde o baixo é sempre exageradamente (no bom sentido) alto, mas com grande estilo. Mystery Jets, com seu novo album, cai perfeitamente bem com seu indie pop, acompanhado pela voz estilosa de Blaine Harrisson. Como dizem por aí, a banda deixou de ser uma promessa para ser um grande nome da cena indie, assim, chega de enrolação e vamos ao que interessa! Vídeo bem bacana da música Two Doors Down!!

Mystery Jets - Two Doors Down



Link: